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Escola de Fábrica inicia aulas em junho

ABr - 25 de abril de 2005 - 08:13

O programa Escola de Fábrica, do Ministério da Educação, vai iniciar cursos em vários municípios de 19 estados, a partir de 13 de junho. Nesta primeira fase, serão abertas 500 escolas em fábricas de diferentes segmentos da economia para beneficiar cerca de 10 mil jovens de 16 a 24 anos de idade, até o final de 2005.

O programa tem o apoio de unidades gestoras (prefeituras, organizações não-governamentais, secretarias estaduais e municipais de Educação, fundações, escolas e cooperativas) e de unidades formadoras (empresas e indústrias onde funcionará o projeto). O MEC será o agente financeiro, fiscalizador e supervisor do processo.

Até o final do mês, as 83 unidades gestoras pré-selecionadas enviarão ao MEC seus planos de trabalho, com indicação dos cursos que serão oferecidos e quais as empresas parceiras. O prazo vai até o dia 29 de abril para envio por meio eletrônico e até o dia 30 para entrega pelos correios. O resultado será divulgado no dia 5 de maio. Em seguida, as unidades gestoras abrirão inscrições para selecionar os alunos, que estudarão de junho a dezembro deste ano. A proposta pedagógica deve ser enviada pela internet até 19 de maio e pelos correios até 20 do mesmo mês

Os jovens devem estar matriculados na rede pública regular do ensino básico ou nos programas educacionais do governo federal e ter renda familiar per capita de, no máximo, um salário mínimo e meio. Eles terão a oportunidade de se qualificar, receberão alimentação, uniforme, transporte, material didático e seguro de vida. Estes custos serão bancados pelas empresas (unidades formadoras), que também liberarão espaço, mobiliário e instrutores para as turmas. Os alunos recebem, ainda, do Ministério da Educação, bolsa de meio salário mínimo.

Cada curso da Escola de Fábrica será presencial, com duração total de 600 horas em turmas de até 20 alunos. Estudantes que concluíram os estudos no programa Brasil Alfabetizado ou que estejam matriculados ou ingressando na educação de jovens e adultos formam o público prioritário da Escola de Fábrica, na qual o MEC investirá R$ 25 milhões somente nesta primeira fase.

Lançado em outubro do ano passado, o programa terá cursos em 20 áreas da educação profissional, entre elas metalurgia, agricultura, hotelaria, padaria, marcenaria e comércio. O programa visa à inclusão social e vai beneficiar estudantes excluídos do mercado de trabalho. Além disso, pretende estimular empresas privadas a praticar a responsabilidade social, qualificando pessoas da comunidade do seu entorno.

Na segunda quinzena de junho, o MEC lançará nova chamada para selecionar mais unidades gestoras. Muitas empresas estatais, ligadas ao Fórum das Estatais pela Educação, já aderiram ao programa e ainda este ano abrirão escolas de fábrica, principalmente nos estados da Federação que ainda não foram contemplados pelo programa.

Com informações do Ministério da Educação.

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