O diretor do programa Luz Para Todos, José Ribmar Lobato Santana, é a terceira vítima da máfia das obras públicas. O governo já havia decidido demiti-lo, mas Ribamar antecipou-se e pediu exoneração do cargo.

Ribamar era subordinado ao ex-ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, outra vítima do escândalo. O primeiro a cair do ministério foi Ivo Almeida Costa, assessor especial do ex-ministro.

Em comum, os três são citados no inquérito da Operação Navalha. Rondeau foi acusado pela Polícia Federal de receber propina de R$ 100 mil pelo favorecimento à Construtora Gautama em obras do Luz Para todos, gerido por Lobato Santana.

Ivo Costa foi detido pela polícia e posto em liberdade pela ministra Eliane Calmon, do Supremo Tribunal de Justiça. A polícia diz que foi ele quem recebeu, das mãos de Fátima Palmeira, diretora Financeira da Gautama, o envelope com a propina que teria sido repassada ao ministro.