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Era dos aumentos - o que fazer com as finanças?

Reinaldo Domingos - 06 de janeiro de 2015 - 16:25

O começo de 2015 vem sendo marcado por uma grande quantidade de aumentos que terão impactos direto no bolso do consumidor. Exemplos não faltam: combustível, transporte público, energia elétrica, água e táxi; em contrapartida, também se teve o aumento do salário mínimo, que passou de R$ 724 para R$ 779,79, a partir de janeiro de 2015. Tendo um ganho real para a população irrisório, com o percentual de correção de 7,71%.

Mas, como fazer para não se endividar perante essa realidade? O momento é de preocupação, mas nada de desespero, e sim planejamento. É hora de repensar nossos hábitos de consumo, principalmente em relação aos produtos que estão tendo aumento, lembrando que existem levantamentos que apontam que cerca de 20% do que as famílias gastam são excessos. Cortando eles, não só se adequará a essa realidade de aumentos como também poderá poupar para realizar mais sonhos.

Para isso, é fundamental fazer um minucioso diagnóstico de sua vida financeira, colocando no papel, por um mês, todos os ganhos e gastos, desde os menores aos mais expressivos. É fundamental que toda a família participe desse processo. Com os números reais de suas finanças em mãos, chegou a hora de reunir a família para discutir cortes e, principalmente, sonhos e objetivos.

Pode parecer estranho falar de sonhos neste momento, entretanto, só quando se tem uma meta a atingir é que as pessoas realmente se dedicarão e realizarão os cortes necessários, sendo que muitos desses deverão ser drásticos. Portanto, cito alguns exemplos de como economizar:

Economize ao utilizar o veículo. Nem sempre se necessita fazer tudo de carro ou de transporte público; andar pode ser saudável e econômico. Além disso, é importante manter o carro revisado para que imprevistos não estourem as finanças;
Em relação ao transporte, outro ponto importante é otimizar as viagens, buscando otimizar as saídas ou realizar rodízios com colegas de trabalho e amigos;
Os gastos de energia elétrica são um dos que mais apresentam excessos. Basta pensar em quanto tempo usa o chuveiro e quantas vezes deixa as luzes ligadas ou a geladeira aberta. Sem contar no uso de televisão e de computador;
O uso de telefone também deve ser repensado, fazendo uma análise entre os valores do fixo e do celular. É preciso comparar o valor das tarifas sempre que possível. Dê preferência ao uso do telefone fixo em vez do celular. A opção deve ser pela menos custosa e não pela mais prática;
A reciclagem de produtos também deve ser priorizada. Os desperdícios nas casas são muitos, sendo possível reciclar desde alimentos até roupas e materiais escolares, sem perder a qualidade;
Antes de ir ao supermercado, faça uma lista de compras e procure deixar as crianças em casa. Também tenha cuidado com as promoções; quantas vezes compramos o famoso "pague dois e leve três" e perdemos dois dos produtos;
Compare os preços quando for às compras. Seja em lojas, supermercados ou até restaurantes, é fundamental que se faça essa comparação, pois as variações são muitas. Evite produtos de "grife".

Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor dos livros Terapia Financeira, Papo Empreendedor, Eu mereço ter dinheiro, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.

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