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Geral

Equiparação salarial de mulher com o homem ainda demora

Alana Gandra / ABr - 28 de junho de 2004 - 14:59

A população brasileira está passando por um processo de transformação importante mas ainda levará muitos anos para que o rendimento das mulheres no mercado de trabalho se equipare ao dos homens. A constatação foi feita pelo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Nunes, no seminário "Trabalho, Desenvolvimento Social e Crescimento Econômico", comemorativo dos 184 anos da Associação Comercial do Rio de Janeiro.

A longevidade da população, com o aumento da expectativa de vida em 70 anos, contra 48 anos em meados do século passado, também tem impacto no mercado de trabalho e na Previdência Social, disse Nunes. Segundo ele, 41 milhões de famílias no país, gastam mais do que ganham. Esse número representa 85% dos 48 milhões de famílias brasileiras.

Nunes lembrou que a lenta absorção da mulher pelo mercado de trabalho é cultural. Segundo ele, mesmo para exercer funções iguais ao do homem e tendo o mesmo nível de instrução, a mulher ainda tem rendimento menor. Ele reconheceu que o processo de reversão desse quadro está em curso, mas ainda levará mais de uma década para ser concluído.

Dados do IBGE revelam que a predominância da mulher no mercado de trabalho é na área de serviços, enquanto o homem ocupa mais postos nos setores agropecuário e industrial. No comércio, existe relativo equilíbrio.

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