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Entre lágrimas, comerciantes somam prejuízo de incêndio

Campo Grande News/Aline dos Santos e Paula Vitorino - 03 de dezembro de 2011 - 09:24

Entre lamentos e lágrimas, os comerciantes contabilizam os estragos provocados pelo incêndio que atingiu a livraria Dom Bosco, duas lojas de roupas femininas, uma ótica, uma lanchonete e um escritório de advocacia localizados entre a avenida Mato Grosso e a rua 13 de Maio, em Campo Grande.

O fogo, que começou de madrugada, transformou em cinzas os investimentos de Regina Monteiro, dona da loja Josi Rê. Chorando, ela conta que abriu a loja há 30 dias e já gastou mais de R$ 30 mil. “Não tinha seguro. A papelada estava acabando de ficar pronta”, relata. Da loja, ela só salvou uma mala com algumas poucas peças de roupas.

Dono da lanchonete, Francisco de Oliveira estava desolado. Ele investiu tudo o que tinha no estabelecimento, inaugurado há dois meses. O local não tem seguro e o comerciante amarga prejuízo de R$ 10 mil. “Não sei o que fazer”, lamenta.

Funcionária e cunhada da dona loja de roupas femininas Karla, Tereza Aparecida da Silva, de 43 anos, avalia que a perda foi total. “Fiquei sabendo do fogo no início da madrugada e vim correndo. A loja tem um seguro, mas é pequeno, não sei de cobre todo esse estrago”, salienta. A dona da loja está em São Paulo, onde foi comprar roupas para reforçar o estoque de fim de ano.

Com prejuízo de R$ 6 mil, o advogado Felipe Alves Inácio diz que a maior preocupação é com a perda de documentos. “Alguns estavam comigo no notebook. Outros, só aqui”, conta. Ele viu o incêndio ao passar, por acaso, em frente ao escritório de advocacia.

O advogado relata que já estava de mudança para outro endereço. “Estou reformando um prédio próprio e mudo em janeiro”.

Na Ótica Villara, o fogo, curiosamente, poupou os móveis e armações que estavam na recepção. Mas no andar superior, onde fica o estoque, a destruição foi total.

“Entre material, estoque, armações e computadores o prejuízo foi de R$ 50 mil. Graças a Deus não destruiu tudo. Vou levar as armações que sobraram para a outra loja”, afirma Jeane Vilar Santos, de 31 anos. A ótica tem seguro. Todos os cinco imóveis são alugados.

Na livraria Bom Bosco, todo o interior foi consumido pelas chamas. Os proprietários não quiseram falar com a imprensa.

Pânico – Romeo Ângelo Romano , de 54 anos, que mora próximo ao local do incêndio, relata que a madrugada foi de muita tensão entre os vizinhos, temerosos de que as chamas chegasse até as casas.

“Por volta das 3 horas da madrugada, escutei um estrondo, sai para a fora e o fogo já estava alto. Todos os vizinhos saíram correndo apavorados”, conta. Segundo ele, o fogo começou na avenida e se alastrou para 13 de Maio. O incêndio só foi extinto às 5 horas.

No combate às chamas, os bombeiros utilizaram seis viaturas e 42 mi litros de água. Ainda não se sabe a origem do incêndio. Os comerciantes vão registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil para que a perícia seja acionada.

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