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Enquanto veto de SP durar 50% das vendas ficam paradas
Enquanto o governo de São Paulo estuda as implicações da IN (Instrução Normativa) de nº 34, que determina que não há restrições para trânsito de animais suscetíveis à febre aftosa de fora da área de risco de Mato Grosso do Sul para outras unidades da federação, Mato Grosso do Sul está com 50% dos negócios envolvendo a cadeia da carne parados, segundo o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Laucídio Coelho. Isso está tirando o restinho de oxigênio que ainda temos, afirma, referindo-se às perdas causadas a partir dos focos de febre aftosa em Eldorado e Japorã. Por outro lado, São Paulo é o maior exportador de carne do País e analisa as conseqüências que a abertura do mercado aos animais em pé e à carne desossada poderiam trazer nos negócios com o mercado externo. A perspectiva do próprio Mapa (Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária) era de que a liberação ocorresse a partir de hoje, o que não se confirmou. A IN de nº 34 está em vigor desde 1º de novembro e estabelece como áreas de risco em Mato Grosso do Sul, Japorã, Mundo Novo, Iguatemi, Itaquiraí e Eldorado, além de municípios do Paraná, estado sob suspeita de ter focos de febre aftosa.