É caro alcançar uma nota boa no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). A constatação surge ao avaliar a relação de escolas e médias conquistadas pelos alunos em 2007.
Em Campo Grande, mais de 38 pontos percentuais separam o melhor desempenho do pior e em lados opostos do ranking estão escolas particulares e públicas.

No topo aparece, com média de 78.8, uma escola privada onde a mensalidade no 3º ano do ensino médio custa R$ 1 mil. O preço pode parecer robusto para a maioria, a quantidade de alunos em sala, cerca de 70, chama a atenção, mas o fato é que há fila de espera na Bionatus, instituição que tem como meta propagada a preparação para o vestibular.

Já no pé da classificação, fica uma escola estadual, a Arlindo de Sampaio Jorge, nas moreninhas, com média de 40.5. Mas na relação de 108 participantes, nem tudo é positivo para a rede particular ou negativo para a pública. O colégio estadual Severino de Queiroz conseguiu média 59, bem acima de muitas escolas particulares, como o Colégio Padrão, de ensino médio profissionalizante, que alcançou média de apenas 44.6 no Enem.

Outras 16 escolas particulares sequer alcançaram conceito no Enem porque tiveram menos de 10 participantes. Na lista também surgem duas que ficaram com a média abaixo da estadual que, apesar de ter melhorado no último ano, ficou em 50,7. De 0 a 10, isso significa que a maioria dos estudantes sul-mato-grossenses acertou apenas metade da prova e ficaram abaixo da média nacional, de 51,2%.

A maiores escolas públicas de Campo Grande, alcançaram média superior. As estaduais Hércules Maymone ficou com 54.6 e a Joaquim Murtinho com 55.7.