Diferente de outros sistemas de avaliação, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será realizado em 28 de agosto, adota uma pedagogia que possibilita identificar em que área do conhecimento ou competência o aluno está mais ou menos apto, e apontar quais são as suas carências. O exame destaca as áreas em que o aluno precisa reforçar o seu grau de desenvolvimento.

A prova do Enem exige do estudante um nível de interpretação de acontecimentos no país e no mundo. O teste avalia a bagagem cultural do estudante, em vez de analisar, pontualmente, um conteúdo específico.

Segundo o coordenador do exame, Dorivan Ferreira, as provas são elaboradas a partir de um problema que é contextualizado com o cotidiano do aluno. “Primeiro, criamos um determinado problema. Depois, aplicamos este problema em situações corriqueiras que fazem parte do cotidiano do indivíduo”, explica. “Quando a informação é recebida pelo aluno e se torna um conhecimento, ele não esquece jamais. Ao contrário de algo que é apenas decorado para uma prova”, afirma.

Segundo Ferreira, o teste coloca em cheque o conhecimento universal do aluno. “As provas servem para verificar as competências adquiridas pelo aluno do ensino médio durante a vida estudantil.”

Capacidade – O Enem permite avaliar a capacidade de leitura e de interpretação do aluno, além de exigir o conhecimento das normas da língua portuguesa. O objetivo do exame é oferecer uma referência para que cada estudante possa se auto-avaliar, visando às suas futuras escolhas, tanto em relação ao mercado de trabalho quanto à continuidade dos estudos.

As inscrições do Enem foram abertas no último dia 4 e podem ser feitas até o dia 6 de maio, na própria escola. A prova será realizada no dia 28 de agosto em 727 municípios de todo o país e será constituída por 63 questões objetivas e uma redação.

Repórter: Sandro Santos