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Geral

Encontro nacional debate reforma universitária

Assessoria MEC - 15 de maio de 2004 - 10:48

Pró-reitores de graduação de várias universidades brasileiras estarão reunidos em encontro nacional na próxima segunda-feira, 17, em Manaus, para discutir a reforma universitária – uma das prioridades do Ministério da Educação. O secretário executivo do Conselho Nacional de Educação (CNE), Ronaldo Mota, vai representar o ministro Tarso Genro na mesa-redonda marcada para as 8h30. A promoção é do Fórum de Pró-reitores de Graduação (ForGrad) e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).


Segundo o secretário Ronaldo Mota, integrante do Grupo Executivo da Reforma do Ensino Superior, a reforma universitária que tem sido amplamente discutida deverá ganhar novas dimensões no encontro em Manaus. Os debates deverão enfocar temas de natureza acadêmica, como a reorganização das séries iniciais dos cursos de graduação.


Mota acredita que há uma forte tendência para se discutir a questão da criação de disciplinas que consigam contextualizar o tratamento interdisciplinar. “Uma das várias idéias é a de que, nos primeiros anos dos cursos de graduação, existam disciplinas que permitam uma abordagem bastante geral e promovam o convívio, numa mesma sala de aula, de alunos de diferentes cursos, ao contrário do que tem ocorrido nos últimos anos, quando o aluno entra num determinado curso e fica isolado ao longo da sua vida acadêmico-universitária”, explica o professor.


Uma das idéias em pauta é a criação de três disciplinas de caráter geral, voltadas a todos os estudantes que ingressem nas universidades. Embora isso ainda não esteja definido, há indicativos de que, na reforma universitária, essas disciplinas generalizantes ganharão força. “É importante que o universitário, ao longo da sua vida acadêmica, conclua o curso tendo formado uma consciência cidadã, uma contextualização histórica e até mesmo geográfica”, diz Mota. Além disso, a convivência com alunos de outros cursos é fundamental, considera. “Esse excesso de especialização, pode acabar sendo prejudicial. O tipo de demanda do mercado de trabalho do futuro é muito mais de pessoas criativas, inventivas e com capacidade de enfrentar desafios que nós somos incapazes de prever. O curso universitário deve, antes de tudo, formar cidadãos capazes de enfrentar desafios”, conclui.


Repórter: Christina Mendes

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