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Empresa quer reduzir roubos com celular que "grita"

02 de outubro de 2006 - 15:23

Uma companhia britânica espera que um sistema de segurança de celulares - que dispara um alarme semelhante a um grito muito agudo, trava permanentemente o aparelho e apaga todos os dados - seja capaz de conter o avanço no roubo de telefones móveis.
A tecnologia Remote XT, projetada para tornar celulares inutilizáveis, e portanto inúteis se roubados, funciona por meio da instalação de um software no sistema operacional do telefone que é ativado via chamada a uma central de atendimento uma vez que o usuário perceba que seu aparalho foi roubado ou perdido.

Após essa chamada, o celular é desligado remotamente e todos os dados do aparelho são apagados e um alarme alto e estridente começa a tocar. "Faz barulho suficiente para chamar a atenção de pessoas em um restaurante e trava completamente o telefone", disse o diretor da Remote XT, Mark Whiteman, à Reuters. "Nós também podemos disparar, se o usuário quiser, um sistema que apaga completamente os dados e que torna o aparelho inútil para o ladrão", acrescentou.

O barulho de grito pode ser suspenso com a retirada da bateria do celular, mas recomeça quando a bateria é recolocada. O sistema também salva automaticamente uma cópia de segurança dos dados do aparelho uma vez por dia, o que significa que o usuário podem recuperar suas informações quando substituir seu celular.

Segundo dados do governo britânico, o roubo de celulares cresceu 190% nos últimos anos, com um terço de todos os roubos no Reino Unido envolvendo telefones móveis. A seguradora Halifax estima que um celular é roubado a cada 12 segundos na Inglaterra, representando custos aos consumidores de cerca 390 milhões de libras (US$ 735 milhões) por ano.

A polícia e o gabinete de segurança interna da Inglaterra apóiam o software, apesar dele funcionar por enquanto apenas nos modelos chamados de "celulares inteligentes" (smart phones), capazes de executar sistema operacional Symbian ou Windows Mobile. A expectativa é que o sistema se torne disponível a mais aparelhos dentro de dois anos, conforme a tecnologia evolui.

Custando cerca de 120 libras (US$ 224,3) por ano, a tecnologia, no entando, não é 100% à prova de gatunos com conhecimentos de segurança eletrônica.



Reuters

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