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Geral

Emprego na indústria cai 0,2% em outubro

Thais Leitão ,ABr - 10 de dezembro de 2008 - 12:51

Rio de Janeiro - Depois de ter permanecido estável por dois meses consecutivos, o nível de emprego na indústria brasileira teve queda de 0,2% em outubro, na comparação com o mês anterior. O resultado foi o menor desde março de 2007 (1,5%). Em relação a outubro do ano passado, porém, o nível de emprego na atividade fabril subiu 1,6%, representando a 28ª taxa positiva nesse tipo de comparação.


Os dados, divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, e mostram que desde janeiro deste ano, houve acréscimo de 2,6% no pessoal ocupado no setor. Nos últimos 12 meses encerrados em outubro, a alta é de 2,7%, inferior à verificada no período de 12 meses encerrados em setembro (2,9%).

Na comparação com outubro do ano passado, as contratações superaram as demissões em dez das 14 áreas investigadas, com destaque para São Paulo (1,7%), Minas Gerais (5,0%), Rio Grande do Sul (3,2%) e Rio de Janeiro (2,9%).


O levantamento também mostra que nesse tipo de comparação houve aumento no número de postos de trabalho em 11 dos 18 setores pesquisados. Entre eles estão máquinas e equipamentos (8,3%), meios de transporte (7,1%), máquinas, aparelhos eletrônicos e de comunicações (9,4%), e alimentos e bebidas (2,1%). Em sentido contrário, as principais pressões negativas foram observadas em vestuário (-7,3%), madeira (-10,9%) e calçados e artigos de couro (-5,2%) e têxtil (-5,4%).

O valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria teve queda de 0,2% em outubro na comparação com setembro, quando foi registrada elevação de 2,7%. Já em relação ao mesmo período do ano passado, houve acréscimo de 5,1%. Desde janeiro, a folha de pagamento acumula alta de 6,6%.

Em relação a outubro de 2007, verificou-se ganho salarial dos trabalhadores da indústria em 11 dos 18 ramos investigados, com destaque para meios de transporte (8,9%), máquinas e equipamentos (9,8%) e minerais não-metálicos (21,1%). O levantamento também aponta que no mesmo tipo de comparação, a folha de pagamento da indústria teve expansão em todos os 14 locais pesquisados, principalmente em São Paulo (3,9%), Minas Gerais (10,3%) e Paraná (10,5%).



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