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Embarcações saem cheias no último fim de semana de pesca

Campo Grande News - 31 de outubro de 2009 - 14:29

No último fim de semana de pesca embarcações desceram o rio Paraguai cheias de turistas. A lotação média das 50 embarcações que estão na água é de 60%, o que significa pelo menos mil turistas que aproveitam os últimos dias antes do início do defeso.

O presidente da Acert (Associação das Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo), Geraldo dos Santos Veríssimo Junior, afirma que a movimentação em Corumbá é intensa, os hotéis estão cheios e também é grande a procura por barcos que fazem passeio durante o dia e voltam no fim da tarde ao porto.

Segundo ele, há turistas de várias partes do País, a maioria de São Paulo, estados do Sul e também de Belo Horizonte.

As viagens nas embarcações, que duram de 5 a 7 dias, são agendadas um ano antes. Os preços variam conforme a estrutura, neste ano por exemplo a viagem no Calypso para casais foi vendida promocionalmente por R$ 1,4 mil, por pessoa (R$ 2,8 mil o casal).

Os valores incluem a estadia, alimentação, bebidas e transporte. Algumas embarcações saem do porto e chegam próximo ao Paraguai ou até a divisa com o Mato Grosso. O Forte Coimbra é um dos pontos mais visitados.

Quanto à pesca, Geraldo afirma que muitos turistas soltam os peixes após retira-los da água. “Porque depois que são retirados, se não forem comidos, muitas vezes os peixes se tornam problemas para serem levados pelos turistas. Acabam ficando anos no freezer”, conta.

Defeso – A partir do dia 1º de novembro a pesca será proibida no Rio Paraná e no dia 5 nos demais rios do Estado, como o Paraguai.

Nas lagoas do Rio Paraná fica permitida a pesca de subsistência respeitando a cota de 10 quilos e um exemplar de peixe exótico (como tucunaré e tilápia) e nos demais a cota é de 3 quilos mais um exemplar, além da pesca científica. As medidas mínimas devem ser obedecidas.

No caso do pintado é de 85 centímetros, 65 cm para o dourado e 80 cm para a cachara. É proibido o uso de petrechos, como rede, tarrafa, armadilhas e anzóis de galho.

O defeso termina no dia 28 de fevereiro e neste período os 326 homens da PMA (Polícia Militar Ambiental) estarão atuando em postos fixos e rondas. A proibição da pesca ocorre para que os peixes possam se reproduzir.

A penalidade para quem for flagrado pescando no defeso é de 1 a 3 anos de detenção, além de multa de R$ 700,00 a R$ 100 mil, mais R$ 20,00 por quilo de pescado

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