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Embaixadora explica decisão dos EUA sobre aço

Agência Câmara - 12 de novembro de 2003 - 13:38

A embaixadora dos Estados Unidos, Donna Hrinak, afirmou que o governo norte-americano ainda não decidiu o que fazer diante da determinação da Organização Mundial do Comércio de que o país deve suspender a sobretaxação das importações de aço. A embaixadora participou hoje de audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, solicitada pela deputada Zulaiê Cobra (PSDB-SP). Donna Hrinak não discutiu o mérito da determinação da OMC e ressaltou a importância da arbitragem do órgão.
De acordo com a OMC, os Estados Unidos violaram as regras do comércio internacional e, por isso, os países prejudicados, inclusive o Brasil, podem pedir uma compensação ou até promover uma retaliação, impondo sanções contra as importações de produtos americanos, caso os Estados Unidos decidam manter a sobretação do aço, que chega a 30%.

ALCA
Para o deputado Antônio Carlos Pannunzio (PSDB-SP), a decisão da OMC não deve integrar a agenda de discussões da ALCA - Área de Livre Comércio das Américas. “Embora as autoridades americanas não tenham se pronunciado ainda sobre como darão sequência agora às decisões da OMC, eu entendo que não deva mais ser um contencioso dentro da ALCA."
O deputado Lindberg Farias (PT-RJ) questionou a embaixadora sobre o fato dos Estados Unidos defenderem o livre comércio e insistirem em manter os subsídios agrícolas, o que, segundo ele, é uma incoerência. "Ela falou dos efeitos desses subsídios, tentanto apontar para alguma coisa, na negociação da ALCA, que indicasse alguma compensação. Eu acho insuficente a resposta da embaixadora."

NEGOCIAÇÕES
A embaixadora Donna Hrinak se disse otimista quanto ao andamento das negociações em torno da ALCA. "Existem muitos pontos difíceis, esse é um processo difícil. Estamos falando da integração de 34 economias muito diferentes, mas é possível fazer e o povo do nosso hemisfério merece".

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