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Geral

Emagrecimento

Hospital Albert Einstein - 19 de agosto de 2019 - 15:30

O excesso de peso e obesidade vêm aumentando de forma preocupante no Brasil e pode ser definida como o acúmulo excessivo de gordura corporal. A obesidade está associada com o aparecimento de diversas comorbidades, entre elas, diabetes, hipertensão, dislipidemia e câncer.

Uma nutrição adequada e humanizada é fundamental no processo de emagrecimento. De acordo com a ABESO (2016), o tratamento dietético é bem sucedido quando aliado a um programa de modificação comportamental associado com um aumento no gasto energético através da atividade física.

​​Portanto, o aparecimento de dietas da moda ou de dietas muito restritivas, não é sustentável em longo prazo, preferindo-se um planejamento alimentar mais flexível que objetive reeducação e que considere as preferências alimentares, o aspecto financeiro, o estilo de vida e o requerimento energético para a manutenção da saúde.

Sabe-se que o emagrecimento saudável é resultado da redução da gordura corporal e não simplesmente do peso corporal, colaborando também com a melhora da saúde, prevenção de doenças e da aparência física.

A reeducação alimentar é uma ótima ferramenta para a perda e manutenção de peso saudável. A American Dietetics Association (ADA) recomenda a distribuição dos macronutrientes em 25% a 35% de gorduras, 50% a 60% de carboidratos, 15% a 20% de proteínas e um consumo de fibras de 25g por dia. Uma dieta planejada individualmente e parte de um programa de emagrecimento deve criar um déficit de 500 a 1.000 kcal, objetivando uma meta realista com diminuição de 0,5 a 1 kg por semana.

Uma dieta equilibrada associada com hábitos alimentares e modificação no estilo de vida é essencial no emagrecimento. O Guia Alimentar da População Brasileira sistematizou os “Dez Passos para uma alimentação adequada e saudável”:

Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação;

Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias;

Limitar o consumo de alimentos processados;

Evitar o consumo de alim​entos ultraprocessados;

​Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia;

​Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados;

Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias;

Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece;

Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora;

Ser crítico quanto as informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.

Fonte: Mariana Marcatto, nutricionista do Einstein
Fonte: Serena del Favero​, nutricionista do Einstein

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