A secretaria de Finanças e Planejamento do Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou nota à imprensa para esclarecer empréstimos feitos pelo partido em dois bancos: BMG e Banco Rural, nos valores de R$ 2,4 milhões e R$ 3 milhões, respectivamente.

Sobre o empréstimo de R$ 2,4 milhões, contraído junto ao BMG em 17 de fevereiro de 2003, o texto informa que "foram avalistas o presidente do PT, José Genoino, o então secretário de Finanças e Planejamento, Delúbio Soares, e, como já foi informado pelo PT, o senhor Marcos Valério". O texto acrescenta que, "no dia do último aditamento do contrato, em 21 de fevereiro de 2005, o senhor Marcos Valério deixou de ser avalista do contrato".

O empréstimo feito pelo PT junto ao Banco Rural foi de R$ 3 milhões, com contrato assinado em 14 de maio de 2003, tendo como avalistas Delúbio Soares e Marcos Valério. O texto explica, sem fornecer data, que "já na primeira renovação, o sr. Marcos Valério deixou de ser o avalista do contrato. No lugar dele, passou a assinar como avalista o presidente do PT, José Genoino. O valor do crédito no dia 13 de junho era R$ 6.040.000,00".

Finalmente, o comunicado nega que o partido tenha realizado empréstimo junto ao Banco do Brasil, esclarecendo tratar-se de uma operação de leasing. "O partido fez um leasing no valor de R$ 20 milhões para a aquisição de computadores e softwares. Os próprios computadores são a garantia do contrato de leasing. O PT também possui, com este banco, um crédito rotativo de R$ 3,5 milhões".