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Em nota, hotel lamenta morte e diz que vai bancar traslado do corpo de vítima

Campo Grande News - 20 de abril de 2015 - 16:30

O Hotel Vale Verde, localizado na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, se ofereceu para arcar com as despesas do traslado do corpo de Paulo Cézar de Oliveira, 49 anos, espancado até à morte em um dos aposentos do estabelecimento na noite de ontem (18), pelo lutador profissional de Jiu-Jitsu Rafael Martinelli Queiroz, 27, preso em flagrante.

Em nota, representantes alegaram que “os fatos ocorridos em seu estabelecimento são de natureza fortuita, independentes da atuação da empresa”, e que “expressam enorme pesar à família da vítima, disponibilizando seu apoio em circunstância tão dolorosa”.

No que se refere às investigações, contribui de maneira direta com a polícia. “O estabelecimento conta com segurança, monitoramento e gravação de imagens conforme todos os parâmetros exigidos, sendo que os dados coletados por tais recursos encontram-se com acesso exclusivo das autoridades”.

O caso - Rafael é natural de Araçatuba (SP) e radicado em Valparaíso (SP). Ele veio a Campo Grande para participar de um evento de lutas realizado no Círculo Militar. Por motivos que ainda estão sendo apurados, não competiu na noite de ontem como era previsto, e foi para o hotel por volta das 22h, de carona com um amigo.

O lutador foi até o quarto 221, onde estava hospedado com a namorada de 24 anos, quando teve início uma discussão envolvendo traição. Ele bateu na mulher que, amedrontada, fugiu pelos corredores e pediu socorro na recepção. Ao sair enfurecido do quarto , Rafael destruiu tudo o que encontrou pela frente, até se deparar com Paulo que havia acabado de abrir a porta de seu apartamento, o 216, para ver o que estava acontecendo.

Segundo o delegado, sem hesitar o lutador partiu para cima da vítima e a espancou até à morte. Rafael vai responder por homicídio qualificado (por motivo fútil e por dificultar a defesa da vítima), lesão corporal dolosa no âmbito da violência doméstica (por ter atacado a namorada), por dano qualificado (destruição do hotel) e resistência (pois na primeira abordagem tentou evitar sua prisão).

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