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Em noite inspirada de Bruno Mineiro, Lusa bate Santos

Gazeta Esportiva - 23 de setembro de 2012 - 10:17

Em noite inspirada de Bruno Mineiro, a Portuguesa aproveitou o fato de o Santos jogar desfalcado do seu principal astro, o craque Neymar, para vencer o adversário por 3 a 1, na noite deste sábado, no Pacaembu. O centroavante da Lusa marcou duas vezes e, junto com o gol anotado por Léo Silva, deu a vitória ao time rubro-verde. André fez o gol do Peixe.

O resultado freou a reação santista no Campeonato Brasileiro, caindo para a 11° posição, com 33 pontos. Enquanto isso, a Portuguesa quebrou a sequência de duas derrotas (Fluminense e São Paulo), subindo para a 12° colocação, com 32 pontos ganhos.

Os alvinegros voltam a campo contra o Grêmio, no dia 30, a partir das 18h30 (horário de Brasília), no Estádio Olímpico. Já a Lusa recebe o Atlético-MG, no próximo sábado, às 18h30, no Canindé.

O jogo – Jogando diante de sua torcida em São Paulo, o Santos começou a partida pressionando a Portuguesa. Com menos de dez minutos, o Peixe levou perigo ao gol da Lusa. Aos seis minutos, após grande jogada individual de Victor Andrade, Patito Rodríguez furou e André pegou mal na bola, chutando-a por cima do gol. Dois minutos depois, Felipe Anderson fez bom lance individual e soltou a bomba, com a bola passando próxima ao gol de Dida.

Mas no começo do jogo, a equipe santista começou tendo mais posse de bola e assustando o goleiro da Lusa, aos poucos os rubro-verdes começaram a equilibrar o confronto.

O Alvinegro Praiano ainda teve uma boa chance, aos 31, com o argentino Patito Rodriguez, aproveitando levantamento vindo da esquerda, em cobrança de falta, mas Dida estava bem colocado para fazer a defesa facilmente.

No minuto seguinte, a Portuguesa viu a arbitragem anular um gol seu, em lance polêmico. Em trama do ataque rubro-verde, Rodriguinho mandou a bola para o fundo das redes, mas o impedimento já havia sido marcado pelo trio de arbitragem.

Melhor nos minutos finais do primeiro tempo, a Lusa logo chegou ao seu gol. Aos 37, Bruno Mineiro se aproveitou do seu bom posicionamento dentro da grande área para, depois de cobrança de escanteio pela esquerda, completar de cabeça e balanças a redes: 1 a 0.

Cinco minutos mais tarde, a Portuguesa ampliou. Os rubro-verdes fizeram boa troca de passes e Rodriguinho rolou para Léo Silva chutar forte, marcando o segundo dos visitantes no Pacaembu, antes do intervalo.

Na volta para a etapa complementar, o técnico Muricy Ramalho sacou o lateral esquerdo Juan para a entrada do meia-atacante Bernardo. Com isso, Gérson Magrão deixou o meio-campo e passou a atuar na ala esquerda do Santos.

Só que foi a Lusa que quase chegou ao gol, logo no retorno do intervalo. Aos dois minutos, Moisés se livrou dos defensores santistas, driblou o goleiro Rafael e completou para o gol, mas não levou sorte, pois a bola bateu na trave direita e saiu pela linha de fundo.

A Portuguesa teve mais uma boa oportunidade para ampliar, quando Marcelo Cordeiro, aos 15, cobrou falta no ângulo, mas Rafael pulou no canto direito, para fazer boa defesa.

Superior ao adversário, a Lusa traduziu o seu melhor futebol em mais um gol. Aos 17, em cobrança de falta ensaiada, Bruno Mineiro tocou de cabeça, marcando o terceiro da equipe rubro-verde.

Depois do terceiro gol, a Portuguesa passou a tocar a bola com mais espaço e, explorando o desespero do Peixe, quase chegou ao quarto. Aos 24, Bruno Mineiro ajeitou de peito para Moisés e recebeu de volta do meia, na frente, mas o toque de cabeça passou ao lado do gol de Rafael.

Já após a troca entre argentinos, com a saída de Patito Rodríguez para a entrada de Miralles, o Alvinegro Praiano descontou. Aos 29, Bernardo cobrou falta para a área, André subiu mais do que a defesa rival e mandou a bola para as redes, descontando para o time santista.

Nos minutos finais do confronto, Muricy ainda mandou João Pedro no lugar de Douglas para campo, enquanto o treinador da Lusa, Geninho, sacou o grande nome do jogo, Bruno Mineiro, para a entrada de Diego Viana.

O Santos ainda tentou descontar, mas esbarrou no nervosismo e na boa postura tática de seu adversário, que garantiu a vitória até o apito final do árbitro.

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