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Em MS, políticos comentam prisão de Temer

Correio do Estado - 21 de março de 2019 - 14:30

Em Mato Grosso do Sul, correligionários lamentam a prisão do ex-presidente Michel Temer. O conselheiro da Itaipu Nacional e ex-ministro de Governo de Temer, Carlos Marun declarou que a prisão é desnecessária e ilegal. “Mais um triste caso de exibicionismo judiciário”, lamentou ele. Outros correligionários do ex-presidente também opinaram sobre a prisão que ocorreu na manhã desta quinta-feira (21), durante força tarefa da Operação Lava Jato.

O deputado Márcio Fernandes (MDB) disse que o partido não será prejudicado com a prisão de Temer. O parlamentar desassociou o ex-presidente da imagem do grupo. “Existem os partidos e existem as pessoas dentro dos partidos”, disse ele.

Fernandes defendeu a sigla alegando que todos os demais partidos também tem problemas. “Quem comete os crimes tem que pagar. Todos os partidos tem problema quem cometeu problema tem que responder por ele”, completou.

O deputado Renato Câmara (MDB) não quis expressar opinião sobre a prisão do ex-presidente e declarou que o Brasil está em momento onde precisa ser “passado a limpo”. O parlamentar aproveitou a oportunidade para defender a Constituição e acredita que “ninguém é melhor que as leis”.

Na ocasião, durante sessão que ocorreu na manhã desta quinta-feira (21), na Assembleia Legislativa, até a oposição se manifestou. Esse é o caso do petista Cabo Almi. “Está sendo preso o presidente que derrubou a Dilma (ex-presidente Dilma Roussef).

O deputado do DEM, Zé Teixeira lamentou a situação e ressaltou que o Brasil tendo dois ex-presidentes presos (Luis Inácio Lula da Silva e Temer) fica com a imagem manchada. “É triste essa situação do País”, finalizou.

PRISÃO

O ex-presidente Michel Temer foi preso na manhã de hoje, na cidade do Rio de Janeiro, e é o segundo presidente a ser preso após investigações na área penal. Lula foi o primeiro, após ser condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro.

A informação é de que Temer seria chefe de organização criminosa há 40 anos e há suspeita de investigação de lavagem de dinheiro.

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