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Em MS, debate marca lançamento de campanha da AMB

TJ/MS - 01 de abril de 2007 - 08:23

Com a presença de magistrados, membros do Ministério Público, defensores, advogados, imprensa local e diversos representantes de entidades dedicadas à tutela da infância e da juventude, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador João Carlos Brandes Garcia, fez a abertura oficial da solenidade de lançamento da Campanha Mude um Destino.

Na seqüência, foi apresentado o vídeo-documentário “O que o destino me mandar”, material que mostra a realidade das crianças/adolescentes abrigados e que foi produzido com o apoio da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), idealizadora nacional da campanha.

O ponto alto do evento foi o debate promovido pelos organizadores, que envolveu a participação de representantes de vários segmentos dos setores público e privado e que estão diretamente ligados ao tema, como o advogado Carlos Alberto Chiapetta, que narrou, emocionado, sua trajetória até se tornar pai adotivo de seis crianças. Dr. Carlos fez questão de agradecer publicamente o comprometimento de todos os órgãos e entidades presentes na busca de soluções para a situação delicada em que vivem os abrigados, conclamando a sociedade a combater os preconceitos que ainda se manifestam acerca da matéria.

A jornalista Cláudia Gaigher, da “Rede Matogrossense de Televisão”, afiliada à Rede Globo, foi bastante enfática ao afirmar que “o brasileiro ainda é muito visceral”, por acreditar que no Brasil só se dá valor à própria prole, havendo, realmente, muito preconceito quando o assunto é adotar filhos de outras pessoas.

Joelma Lúcia Fachini, coordenadora do Abrigo Casa da Criança Peniel, também relatou diversas experiências vividas no abrigo que dirige, mostrando que há sim grande preocupação da entidade em procurar manter os vínculos existentes entre as crianças/adolescentes abrigados e suas famílias de origem, pois, afinal, a legislação encara a adoção como medida de exceção, enquanto a regra é a máxima tentativa de reintegração familiar.

Finalmente, para o presidente da Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul (Amamsul), Dr. Luiz Antônio Cavassa de Almeida, o principal objetivo da AMB está sendo atingido, pois está-se conseguindo “alertar os diversos segmentos da sociedade que a participação de todos é muito importante, particularmente os magistrados”.

O evento foi encerrado com a certeza de que mais um passo foi dado na luta contra o preconceito e na busca da conscientização, na esperança de que o destino das mais de 80 mil crianças/adolescentes que vivem em abrigos em todo o País será realmente mudado e para melhor. Também compuseram a mesa de debates a senhora Marina Bragança (superintendente de Políticas de Defesa da Cidadania, vinculada à Secretaria Estadual de Trabalho, Assistência Social e Economia Solidária) e a Promotora de Justiça da Infância e Juventude, Drª. Maria Elizabeth Dias Marques.
Autoria do Texto:Secretaria de Comunicação Social

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