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Em MS, 57% dos estudantes universitários são mulheres

Marta Ferreira - Campo Grande News - 12 de março de 2007 - 15:29

Uma pesquisa feita pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), em alusão ao Dia da Mulher, comemorado na quinta-feira passada, dia 8, constatou que no Brasil as mulheres superam os homens em quantidade nos bancos das universidades. Havia, no ano de 2005, cerca de meio milhão a mais de estudantes do sexo feminino do que do sexo masculino na universidade, conforme o estudo.

Percentualmente, elas representavam 55,99% do total de 4,4 milhões de universitários, contra 44,1% dos homens. É uma presença bem maior do que na sociedade em geral, formada por 51,3% de mulheres e 48,7% de homens.

Em Mato Grosso do Sul, conforme o estudo, o número de mulheres ainda é mais representativo: 57%, contra 43% de homens, em um universo de 65,3 mil estudantes universitários.

É na região Norte que as mulheres aparecem como maioria expressiva no ensino absoluto, com 65,9% das matrículas no Tocantins, 61,1% no Amapá, 60,8% no Acre e 60% em Rondônia. Em Goiás, também localizando na região.

Conclusões-Os responsáveis pelo estudo do Inep chegaram, a partir dos números, à constatação de que as mulheres são a maioria nos campus universitários do país – tanto no campus público como no privado. Ficou evidenciado, ainda, que a permanência das mulheres nas universidades é maior que a permanência dos homens, ou seja, elas levam mais tempo para terminar os cursos, talvez por conta das outras obrigações que assumem, como cuidar da casa e dos filhos.

Em relação aos cursos preferidos, fica clara uma diferença: homems ocupam mais vagas na área exata, e elas na área de humana, principalmente em formações voltadas aos cuidados humanos.

O texto do estudo diz que, “poderíamos dizer que, na educação, a barreira entre os sexos quanto ao acesso vem sendo rompida. No entanto as preferências por certas áreas precisam ainda ser analisadas com mais profundidade para ver o que exatamente explica este fenômeno e quais são as suas implicações”.

Na docência superior, ainda conforme o levantamento, as mulheres ainda são minoria mas a participação cresce num ritmo 5% maior que o dos homens a cada ano, o que permite dizer que serão maioria em 2011.

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