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Em Eldorado, ministro é cauteloso com origem do foco
O ministro Roberto Rodrigues (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) evitou fazer comentários sobre a origem da mais nova dor-de-cabeça da sua pasta, o foco de febre aftosa em Mato Grosso do Sul, que provocou o fechamento do mercado de mais de 30 países à carne brasileira.
Durante a vistoria a uma barreira sanitária em Eldorado, o ministro mencionou fontes externas, mas disse que a determinação da origem do foco ainda depende de estudos técnicos mais aprofundados
Eldorado, no extremo sul de MS, está a 435 km de Campo Grande e a menos de 40 da fronteira com o Paraguai. Os últimos dois focos de febre aftosa que estouraram no Estado, em Porto Murtinho e Naviraí no final dos anos 90, também envolveram propriedades em zona fronteiriça.
Rodrigues afirmou que entre as possibilidades está a de uma mutação do vírus da febre aftosa do tipo O. Na fazenda Vezozzo, onde foi confirmada a doença em 152 dos 586 animais do rebanho, há comprovação da aplicação da vacina com notas de compras e entrega de frascos usados ao Iagro.
O ministro não se surpreendeu as medidas adotadas pelo governo paraguaio para fechar a fronteira para o gado dos municípios onde o transporte de animais vivos e de produtos como carne e leite foi interditado pelas autoridades sanitárias brasileiras.
É natural, eles são zona livre, disse, completando: OIE (Organização Internacional de Epizootias) garante o certificado do Paraguai, disse.