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Em crise, maioria das cidades com tradição no Carnaval cancela festas

Campo Grande News - 17 de janeiro de 2019 - 14:00

Seguindo o exemplo de Jardim e Bonito, várias cidades do estado estão cancelando o Carnaval esse ano para investir o dinheiro em outras áreas. Dentre aquelas mais populares é somente em Corumbá que a festa está garantida.

Conhecidas pelas festas de Carnaval proporcionadas pela prefeitura, as cidades de Chapadão do Sul, Anaurilândia e Paranaíba estarão de fora do calendário da folia nesse ano. Segundo a administração desses locais, a verba que seria destinada para as festas será investida em outras áreas que estão precisando de atenção.

O prefeito de Anaurilândia - cidade a 371 km de Campo Grande –, Edinho Takazono (MDB), explica que já faz dois anos que a cidade não conta com a festa da prefeitura, e isso se deve pela “falta de tradição no Carnaval”, segundo ele. Não chegou a se fazer um orçamento para saber quanto que custaria para a prefeitura para realizar o evento, mas o administrador garantiu que o dinheiro será investido em “geração de emprego e renda”.

Em Chapadão do Sul – a 321 km da Capital – a diretora de eventos da secretaria de cultura e esporte, Joeli Sá, também informou que nos anos de 2017 e 2018 também não houve festa promovida pela prefeitura no Carnaval. “Esse dinheiro será destinado para as obras que já foram iniciadas e precisam ser concluídas”, explica.

Já em Paranaíba a questão é um pouco mais delicada. Por causa de um impasse relacionado à construção do aterro sanitário da cidade, a prefeitura está proibida judicialmente de realizar qualquer promoção.

Como há a necessidade de construir um novo aterro e, desde o ano passado, todo o lixo da cidade está sendo levado para outra cidade, a prefeitura entrou em uma crise financeira e, sem receber os repasses, não consegue promover a festa.

Tudo certo em Corumbá - Somente em Corumbá que o Carnaval já está garantido. Ao todo são investidos R$ 3 milhões nos cinco dias de festa, verba que já está garantida no orçamento da Fundação de Cultura.

Segundo o diretor-presidente da fundação, Joílson Silva da Cruz, há uma divisão do repasse feito para a escolas de samba, blocos e cordões. O Estado destina R$ 600 mil, em média, para a festa e o restante do dinheiro é de responsabilidade da prefeitura, que consegue patrocínios e parcerias para completar o valor.

A expectativa dos organizadores é cerca de 30 mil pessoas por noite nas festas. Outro fator que ajuda nessa espera é quase todos os quartos de hotel da cidade já estarem reservados, principalmente por turistas estrangeiros.

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