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Em carta ao FMI, governo cita avanços

Ma.Helena Antun/Agência Brasil - 08 de setembro de 2003 - 15:19

Brasília - Na carta encaminhada ao Fundo Monetário Internacional(FMI) sobre a 4ª revisão do acordo bilateral de US$ 30,3 bilhões, firmado em setembro de 2002, o governo brasileiro traça um perfil otimista da economia brasileira. No documento, divulgado há pouco pelo Ministério da Fazenda, o ministro da Fazenda Antonio Palocci e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, destacam que desde a última revisão do acordo "o Brasil continuou a fazer importantes avanços em diversas áreas e citam como exemplo que os indicadores da evolução da inflação e de suas expectativas estão convergindo para as metas do governo, permitindo relaxar a política monetária".

Acrescentam que em consequência do esforço do governo, a economia "claramente superou as dificuldades iniciais e com isso espera-se a retomada do crescimento em bases sólidas". A avaliação é do governo brasilerio, " o setor continua a ter um bom desempenho, com crescente diversificação de mercado e produtos, apesar de um ambiente internacional volátil".

Palocci e Meirelles enfatizam também que a agenda de reformas estruturais do governo avança com vigor no Congresso. Além da votação em primeiro turno da reforma da Previdência, citam avanços nas discussões da reforma tributária e progresso na votação da lei de falências.

Observam que a política fiscal está de acordo com o previsto e a proporção da dívida vencendo em 12 meses continua a cair, assim como o custo da dívida interna. Observam ainda que a redução da vulnerabilidade da economia também permitiu o Banco Central diminuir a exposição cambial da dívida pública referenciada em moeda estrangeira (swap). Segundo a carta, apesar da metas de inflação de 5,5% para 2004 e de 4,5% para 2005 comportarem uma faixa de oscilação de mais de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo, "a política monetária estará visando firmemente o valor central dessas bandas".

As autoridades brasileiras entendem que a confirmação da meta de 2004 "reforça o papel da política monetária em prover um ambiente de stabilidade que facilite as decisões econômicas ao mesmo tempo em que evita um custo excessivo em termos de produto que uma desinflação mais rápida traria". Palocci e Meirelles admitiem que a venda dos bancos federalizados avançou mais lentamente do que o previsto, em função, principalmente, de questões legais. "Contudo temos expectiva de um avanço significativo deste tema até o final do ano, com a conclusão de nova rodada de avaliações para determinação do preço mínimo de venda e por isso propomos atualizar o parâmatro para o fim de setembro".

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