Em 25 municípios de Mato Grosso do Sul as transferências correntes representam de 90% a 95% das receitas, segundo aponta pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que leva em contra dados de 2000. Isso significa que 34,46% dos municípios dependem quase exclusivamente de repasses para se manter, o que anula uma presumível situação de conforto que tararia o fato de 28% dos municípios terem receitas de R$ 7,5 milhões a R$ 13,5 milhões, enquanto a média nacional é de 11%. Segundo a pesquisa, 91% dos 77 municípios avaliados tinham nas transferências mais de 65% da receita.
Essas transferências incluem o FPM (Fundo de Participação os Municípios), Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e da Valorização do Magistério – FUNDEF, Cota-parte do ICMS, IPVA, entre outros.