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Eleitor indignado - o maior adversário!

Manoel Afonso - 04 de julho de 2016 - 08:11

INDIGNAÇÃO Percebo esse sentimento do eleitor em descarregar nestas eleições suas frustrações contra a classe política . E evidente que ‘sobrará’ para quem vive em seu universo e está mais perto dele – no caso os candidatos a vereança e prefeito.

AS MAZELAS do nosso dia a dia vão pesar. Os buracos nas ruas, as prisões de políticos e empreiteiros, os uniformes escolares, o caos da saúde, a merenda escolar, a falta de segurança, a inflação e o desemprego vão influenciar no imaginário nesta hora.

O DESAFIO dos candidatos será de tentar recuperar a credibilidade da classe política e convenhamos que não será fácil. As pesquisas em todo o Brasil mostram um percentual considerável de eleitores despidos da empolgação, tão visível antes nesta época.

É PASSADO Aqueles segundos preciosos dos partidos nanicos não contam mais para engordar a propaganda eleitoral da candidatura à prefeito. Só para a vereança! Outra inovação: as propagandas majoritária e proporcional irão ao ar em blocos separados.

RISCOS Quem não observar os prazos de desincompatibilização pode ficar inelegível. Variam devido a função pública ou não exercida - e o cargo que disputa. É o caso do delegado de polícia: para prefeito é de apenas 4 meses e para a vereança - de 6 meses.

ATENÇÃO: Para a vereança será preciso o mínimo de 10% de votos do coeficiente eleitoral. Assim no coeficiente de 15 mil votos, o mínimo será de 1.500. Não conta mais votos da coligação e partido. Abaixo disso o candidato não terá direito nem a suplência.

CONCLUSÃO Se não bastassem as velhas peculiaridades que as eleições municipais apresentam e levando-se em conta as novas regras em vigor, nem sempre assimiladas, elas acabarão – em muitos casos – decididas pela justiça eleitoral. Sorte dos advogados.

TAMBÉM Deve aumentar em relação ao pleito anterior, o número de candidatos eleitos que perderão na justiça o mandato devido a irregularidades na campanha. Tudo porque avançaram o sinal e acreditaram no famoso jeitinho. Os tempos são outros.

CELULAR O uso do aparelho deve ser uma arma usada como meio de prova de corrupção nestas eleições. Imagens e som formam um binômio forte no flagrante de corrupção com entrega de dinheiro e brindes, por exemplo. Quem vacilar dançará!

GASTOS Candidatos terão que ficar antenados nas regras oficiais sobre o teto máximo que poderão atingir. Gastos com cabos eleitorais, cartazes e outros tipos de propaganda estão normatizados. Esse item deve derrubar muitos candidatos vitoriosos nas urnas.

‘SINE DIE’ A expectativa continua até que André decida ou não pela candidatura. Mas convenhamos; há uma legião de órfãos na torcida pela volta. Quanto as opiniões sobre o seu eventual desempenho - elas variam - do fracasso à vitória. Tudo está nebuloso.

OBSERVADORES avaliam que sem ocupar a cabeça de chapa, o PMDB não teria condições de sobreviver, diminuindo as chances de reeleição de seus vereadores. E como André Puccinelli sobreviveria sem holofotes e poder até 2018? Pergunta interessante.

OS OTIMISTAS acham que ele penetraria nas indecisas classes A e B, provocando estragos nas candidaturas de Rose Modesto e Marquinhos Trad principalmente. Mas ‘esquecem’ os discursos contra ele, com base na Lama Asfáltica e suas relações com Giroto e Amorim.

REINALDO Essa nova pesquisa do Ipems repete as anteriores confirmando o ganho de seu prestígio na capital. E não seria fruto só da Caravana da Saúde; passa também pelo seu estilo que transmite confiança e credibilidade no trato com a coisa pública.

O ELEITOR está cético sim, mas ainda não abre mão da capacidade/honestidade dos governantes. Portanto há esperança de que esse alto índice de eleitores desmotivados ou indecisos sejam finalmente convencidos de que há esperança de reconstruir a capital.

‘EM FAMÍLIA’ É possível que o sonho de poder anule alguns tópicos do manual de procedimento redigido por Nelson Trad. Até onde Nelsinho e Marquinhos conseguirão se manter equilíbrados nesta disputa que vai se afunilando? Qual deles jogará a toalha?

PENSANDO BEM... Assisti ao evento sobre a saúde nas cidades, promovido pelo Tribunal de Contas de MS. Tão importante que deveria ser assistido também pelos pré-candidatos a prefeito, para terem a visão de tamanha responsabilidade que os espera.

VEJA BEM: Nas campanhas eleitorais , o que não falta é a promessa de ‘compra de ambulância’ para levar os doentes à capital, como se isso fosse a solução ideal. Falta aí conhecimento de como tratar administrativamente a saúde, como recomenda o TCE-MS.

CONCEITO Os conselheiros Waldir Neves e Marisa Serrano insistiram ao colunista na política de parceria dos municípios com o órgão, através de ferramentas ágeis, para evitar transtornos futuros. O tribunal mostra assim o lado pedagógico de sua função .

CONFUSÃO Irmãos políticos parecidíssimos, Ronaldo Fonseca é deputado federal do Pros (DF), relator do recurso de Eduardo Cunha na CCJ da Câmara. Já Rivalmir Fonseca, mora aqui na Capital, ex- prefeito de Itaporã e ex-presidente da Assomasul.

‘ARIGATÔ’ Mais um dado curioso na política japonesa. Residindo na região onde trabalham por longos anos, os carteiros aproveitam desta relação pessoal contínua para se elegerem vereadores. Aqui - a cultura e os parâmetros de avaliação são outros.

PLANEJAMENTO Essencial também na administração pública. Se a prefeitura da capital entregou só agora os criticados uniformes escolares, o Governo do Estado sai na frente e já anunciou a licitação dos uniformes de 2017 e 2018 para os 300 mil alunos.

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