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Eduardo Rocha diz que Paulo Duarte aproxima PT do PMDB em MS

Leonardo Rocha, Campo Grande News - 21 de julho de 2013 - 13:12

O deputado estadual Eduardo Rocha (PMDB), líder do PMDB na Assembleia, destacou que a escolha do nome do Paulo Duarte (PT), prefeito de Corumbá, para presidir a direção estadual do PT em 2014 irá aproximar as duas legendas.

“O Paulo (Duarte) é um político equilibrado que sabe conversar e dialogar com os outros partidos, alguém capacitado para conduzir o PT. Esta nova direção certamente irá estreitar a relação com o PMDB aqui no Estado”, revelou ele.

Eduardo ponderou que participou de diversos debates políticos com (Paulo) Duarte e que todos foram em “alto nível”. “Não havia radicalismo, pelo contrário, muita coerência e respeito em nossas discussões”, avaliou.

O prefeito de Corumbá foi escolhido para dirigir o PT pelo fato de não pertencer a nenhuma corrente interna do partido e ser visto pela legenda como "neutro". O atual presidente estadual, Marcus Garcia, e o vereador Zeca do PT decidiram desistir da eleição partidária para apoiar o nome de Paulo Duarte. Para os petistas, este “recuo” foi estratégico com o objetivo de “apaziguar” e “unir” o PT em torno do senador Delcídio do Amaral, que irá disputar as eleições em 2014.

Aliança - Em relação a uma possível aliança PT-PMDB para as eleições de 2014, Eduardo Rocha ponderou que é cedo para avaliar e só será tomado este caminho caso haja consenso no partido. “O nosso presidente (Junior Mochi) já ressaltou que a prioridade é candidatura própria, mas não podemos descartar, política é muito dinâmica”, acrescentou ele.

O presidente da Assembleia, o deputado estadual Jerson Domingos (PMDB) é o principal defensor desta aliança, ele acredita que o partido deve apoiar a candidatura do senador Delcídio do Amaral (PT). “Ele defende esta ideia e temos que respeitar. Jerson é uma das principais lideranças do partido, tem cacife para buscar este apoio”, ponderou.

Já o presidente estadual do PMDB, Junior Mochi, voltou a afirmar que o partido irá priorizar a candidatura própria, e que uma possível parceria com o PT ainda é “remota”. “Temos o maior partido do Estado, um senador em Brasília e estamos há oito anos a frente do governo estadual, não tem porque não lançarmos candidato ”, avaliou ele.

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