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Economia :Pagamento do 13º salário deve injetar R$ 40 bi

Flávia Albuquerque / ABr - 10 de novembro de 2004 - 13:44

Mais de R$ 40 bilhões deverão ser injetados na economia brasileira com o pagamento do 13º salário até o final de 2004. O montante equivale a cerca de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e engloba os trabalhadores do mercado formal, incluindo os empregados domésticos, e beneficiários da Previdência Social. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), cerca de 53,7 milhões de brasileiros deverão ser beneficiados.

Pela estimativa do Dieese, dos 53.743.183 beneficiados, 22.768.380 (42,4%) referem-se a beneficiários da Previdência Social (aposentados ou pensionistas). Os empregados formais correspondem a 29.329.346 (54,6%) e são contribuintes da Previdência. Os 3% restantes são empregados domésticos com carteira de trabalho assinada.

Dos R$ 40,2 bilhões, aproximadamente R$ 10,16 bilhões serão pagos aos beneficiários do INSS (cerca de 25,3%). Os empregados do mercado formal receberão R$ 29,5 bilhões (73,4% do total) e os trabalhadores domésticos ficarão com R$ 543 milhões, que equivale a cerca de 1,3% do montante.

Para a cidade de São Paulo, os recursos do 13º salário representam cerca de R$ 13,890 bilhões, aproximadamente 34,5% do total do Brasil e 60% da região Sudeste. Segundo o Dieese, 14.013.384 pessoas receberão o 13º salário em 2004. O número corresponde a cerca de 26% do total que terá acesso ao beneficio no Brasil. Em relação à região Sudeste, o percentual é de 52%. Os empregados do mercado formal, sejam da CLT sejam funcionários públicos, representam 62,7%, enquanto pensionistas e aposentados do INSS equivalem a 37,3%.

A maior fatia dos recursos do 13º salário deve ser distribuída entre os estados da região Sudeste (57,5%), já que a região é a que concentra a maior parte dos trabalhadores, aposentados, pensionistas e empregados domésticos. Os estados do Sul receberão 16,5% do total do benefício, Nordeste, 14%, Centro-Oeste, 8,1%, e o Norte, 3,9%.

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