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É verdade que a "vitamina S" faz bem para o bebê?

BabyCenter - 23 de maio de 2016 - 09:00

Um pouquinho de sujeira não faz mal, mas depende das circunstâncias e principalmente da idade do bebê.

Até o bebê ter 6 meses, pelo menos, seu sistema imunológico ainda é imaturo, e as vacinas só começaram. Nessa fase, limpeza nunca é demais. É preciso inclusive pedir às visitas que lavem as mãos antes de segurar o recém-nascido no colo.

Mas, conforme o bebê vai crescendo e se fortalecendo, você pode se preocupar menos. O bebê vai colocar na boca brinquedos que estiveram no chão, por exemplo. E é importante para o desenvolvimento e a motricidade que ele seja colocado no chão, desde que bem limpo (assim como os brinquedos).

Se você tiver cachorro, também não precisará lavar suas mãos todas as vezes que tiver feito um carinho nele.

Existe uma teoria de que foi o excesso de limpeza, a partir da década de 1970, que deu origem à epidemia atual de alergia em crianças, principalmente nos países mais desenvolvidos. Outro fator teria sido a diminuição do tamanho das famílias. As crianças teriam menos contato com microorganismos do que tinham nas gerações anteriores.

A hipótese é que, sem ter "grande trabalho", o sistema imunológico das crianças passou a encarar substâncias até então inofensivas, como a poeira e o pólen, como invasores perigosos. Teria então aumentado o número de casos de alergias e asma.

Alguns sinais apontados pela teoria são:

Crianças criadas em fazendas teriam menos risco de ter asma e outras alergias

Crianças que têm irmãos mais velhos, ou que frequentam escola ou creche desde pequenas, correriam menos risco de ter asma.

Crianças teriam menos risco de ficar sensíveis a algumas substâncias alergênicas (como pólen ou ácaros) ao conviverem com cães ou gatos quando bebês.

Crianças que têm infecções respiratórias e de garganta frequentes quando pequenas teriam risco menor de ter asma no futuro.

O fator em comum ligando animais, fazendas, escolinhas e convívio com outras crianças é a presença de endotoxinas, uma palavra mais bonita para resquícios de cocô. E pouca coisa tem mais bactérias que o cocô.

Existem ainda outras teorias para o aumento nas alergias, principalmente nos países desenvolvidos. Há quem culpe o uso de remédios como o paracetamol. Outros responsabilizam as mudanças na alimentação.

Como nenhuma teoria foi comprovada ainda, o melhor a fazer é não estressar além da conta com a "vitamina S" que o bebê possa estar em contato na escolinha ou no convívio com um bichinho de estimação, ou ainda com as brincadeiras no chão.

Vale lembrar também que antecedentes familiares de alergia, como asma e rinite alérgica, são fatores adicionais que colocam crianças em risco para o desenvolvimento dessas condições no futuro.

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