O técnico Dunga fez seis substituições no amistoso contra Cingapura. Duas delas foram para poupar Thiago Silva e Diego - o primeiro, havia sentido dores na panturrilha no treino de domingo, e Diego estava com dores musculares - mas todas ditadas pela necessidade de preservar os jogadores e não colocar ninguém em risco a 10 dias da estréia nas Olimpíadas de Pequim, em 7 de agosto, contra a Bélgica.

Dunga explicou ainda as modificações como sendo uma conseqüência natural, previsível e já planejada, em razão do grupo vir de uma viagem de 24 horas de duração, cinco dias de intenso treinamento, a maioria em tempo integral, um fator agravado ainda pelo período de adaptação ao fuso horário, de 11 horas de diferença. O técnico disse que procurou respeitar os limites da cada jogador para decidir pela sua permanência em campo, para poder dar também oportunidade aos que entraram para ser observados.

- Havia jogadores que estavam há algum tempo sem atuar, mas a intenção foi preservar a maioria, não submetê-los a um risco desnecessário às vésperas das Olimpíadas. O importante é o time chegar inteiro para a estréia nos Jogos, no dia 7 de agosto, contra a Bélgica.

Já com Ronaldinho Gaúcho, a decisão foi deixá-lo até o final, pois em todo o grupo é o que mais sente a falta de ritmo de jogo, devido ao logo tempo inativo que ficou. Dunga disse que a intenção inicial era substituí-lo, mas Ronaldinho se sentia em boas condições para continuar.

- Ele iria sair para fazer um treinamento à parte. Mas, como estava bem no jogo, resolvemos deixá-lo até o final, para ir ganhando ritmo.

Ainda assim, por todos os fatos citados e destacando que a prioridade do amistoso era o seu caráter preparatório, Dunga gostou do desempenho do time.

- A Seleção soube tocar bem a bola, os jogadores buscaram a maior aproximação durante grande parte do jogo e as viradas de bola aconteceram nos momentos certos. Achei muito bom o desempenho do time.