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Duas cidades de MS entre as melhores para se trabalhar

Inara Silva / Campo Grande News - 13 de julho de 2005 - 12:36

Campo Grande e Dourados estão entre as cem melhores cidades para se trabalhar no Brasil e entre as seis melhores do Centro-Oeste. A Capital de Mato Grosso do Sul ocupa o quarto lugar em oportunidades de emprego na região e Dourados está na sexta colocação. A pesquisa foi apresentada pela FGV-RJ (Fundação Getúlio Vargas) e publicada pela Você S/A pelo quarto ano consecutivo.
Em nível nacional, Campo Grande está na 55ª colocação e é considerada como uma das cidades com maior renda per capita do país – em R$ 5.904,00. Já Dourados está na 88ª posição e tem como ponto de destaque o comércio forte, que foi implementado com a construção recente do seu primeiro shopping.
O levantamento mostra que o Centro-Oeste não vive somente de agronegócio e serviço público. No ranking da região Brasília vem em primeiro lugar, seguida por Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Várzea Grande (MT), Dourados (MS) e Anápolis (GO).
Uma prova de que grandes empresas têm gerado empregos na região foi apresentada na revista Você S/A como a fabricante de silos Kepler Weber, que inaugurou em 2004 uma unidade em Campo Grande e se tornou líder mundial na produção de galpões para armazenagem e conservação de grãos.
Empresas como a Kepler são considerados pontos fora da curva no Centro-Oeste, ou seja, não estão ligadas à vocação da região. Muitas foram atraídas por incentivos fiscais, outras decidiram ir para o centro do país apostando em um novo mercado consumidor, ainda que estejam distantes dos grandes centros urbanos. No Centro-Oeste, estão ainda os grandes produtores e processadores de grãos e multinacionais como a Cargill e a Bunge. "As empresas estão em busca de profissionais qualificados, que saibam manobrar as colheitadeiras mais modernas ou entendam de vendas no mercado externo", avisa Maria do Amparo Aguiar, professora de ciências econômicas da Universidade Federal de Goiás.

Metodologia - Para chegar ao resultado final do ranking, foram selecionados os 5% maiores municípios do país: têm população superior a 170 000 habitantes e um total de depósitos à vista maior que 210 milhões de reais. A pesquisa analisou 100 cidades, 23 delas incluídas por critérios qualitativos, mais as 27 capitais. As cidades foram avaliadas em quatro dimensões de indicadores: educação, saúde, vigor econômico (que usou dados relativos ao PIB municipal, divulgados pelo IBGE recentemente) e fundo de participação dos municípios. Para cada uma das dimensões foi atribuído um peso (de 1 a 5), sendo educação a mais valorizada. Com informações da Revista Você S/A.

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