A mefedrona, substancia que vinha sendo usada para produção de uma droga sintética semelhante ao ecstasy e que teve sua venda recentemente proibida pela Anvisa, já circulava por festas de todo o País e já contava até com propaganda de venda na internet. Por isso, a substância - que também é conhecida por \'miau miau\' – entrou na mira da Polícia Federal e da Anvisa. Segundo o diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Jaime César de Moura Oliveira, explica como é o processo de proibição desse tipo de substancia no Brasil.


\"Essas drogas sintéticas, elas vão sendo produzidas, introduzidas no mercado, quem participa diretamente no combate ao tráfico ilícito são as autoridades policiais, que às vezes em uma determinada ação apreende determinado tipo de substância que provavelmente eles não sabem o que é, mandam para um exame, verifica-se qual é a substância e verifica-se se essa substância é proibida ou não. Quando as autoridades policiais verificam que ela não é uma substância proibida e que estava sendo utilizada como droga provocada a Anvisa formalmente e a partir daí são iniciados os estudos para avaliar se é uma substância que deve ser incluída na lista de substância proibidas ou não.\"

Antes de ter sua venda proibida pela Anvisa, a mefedrona era encontrada em alguns tipos de fertilizantes para planta. A droga sintética que vinha sendo fabricada no Brasil é capaz de provocar euforia, hipertensão e delírios, além de levar seus usuários à condição de dependentes químicos em curto espaço de tempo.

Reportagem, Vanessa Silvestre