Informações publicadas no jornal O Progresso indicam que o campus da Uems em Dourados, não possui licença para utilização de fossas nos laboratórios dos cursos de enfermagem, química, biologia e no laboratório de pesquisas.
O Imap (Instituto Meio Ambiente Pantanal) responsável pela emissão de licenças ambientais informou ao Campo Grande News que cabe a Prefeitura de Dourados vistoriar e solucionar o problema.

O risco de contaminação através da utilização de produtos químicos foi descartado pelo prefeito do campus Manuel Frost Capillé. Porém, preferiu não comentar sobre a falta de licença dos laboratórios, dizendo que cabe a pró-reitoria falar sobre o assunto.

Na matéria do jornal, os riscos na manipulação com substâncias químicas seria eminente. Há reagentes que podem ser comprados somente com a autorização da Polícia Federal e do Exército. “As exigências são normais. Trabalhamos com produtos utilizados pelo narcotráfico na composição de LSD e também em bombas, por exemplo. Por isso precisamos de autorização. Mas, tudo em porção ínfima”, explica o professor do Curso de química da UEMS, Edemar Benedetti Filho.

Além da utilização de pouca quantidade das substâncias consideradas nocivas, Benedetti Filho disse ainda que os altamente tóxicos são alojados em frascos e cabe a Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) retirá-los do laboratório, após o uso. As fossas utilizadas para armazenar os resíduos são, conforme o professor, de cimento e lacradas. “Fazemos o que chamamos de química limpa, ou seja, tomamos medidas para não haver riscos de contaminação até porque trabalhos nisso e bebemos água do poço que abastece a UEMS e UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)”.