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Douradense morre na França; iria trabalhar no Japão

Bianca Cegati/Campo Grande News - 02 de setembro de 2008 - 18:12

Um douradense de 28 anos morreu, em circunstâncias ainda não esclarecidas, no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, na noite de sábado (30). Ele passou mal dentro de um avião da companhia aérea japonesa All Nippon Airways que ia para o Japão, mas a família afirma que o rapaz saiu de casa em ótimo estado de saúde.

Oscar Kodama, 28 anos, nasceu e foi criado em Dourados, tinha conseguido emprego no Japão por meio de uma agência paranaense e há cinco meses morava em Londrina (PR).

Trajeto - De acordo com o irmão de Oscar, Wagner Kodama, que também vive em Londrina, ele havia saído da cidade na sexta-feira (29) em um avião da TAM, rumo à França, com escala em São Paulo.

Em Paris, já no sábado, Oscar embarcou no vôo da companhia japonesa, mas começou a vomitar pouco antes da decolagem, fazendo com que o comandante cancelasse o procedimento. Fora do avião, de acordo com o Itamaraty, o jovem apresentou melhora e tentou novamente decolar, em outro vôo, com destino ao aeroporto de Narita, em Tóquio.

Ele passou mal mais uma vez, sendo que a companhia aérea considerou seu comportamento inadequado e chamou a polícia para levá-lo. Wagner acredita que o irmão tenha sido interrogado e que só neste momento os policiais perceberam que ele estava realmente debilitado, pois tentaram encaminhá-lo ao Hospital Psiquiátrico Saint-Anne, em Paris, onde chegou morto.

Dificuldades – Oscar não falava inglês, francês e nem japonês, o que pode dificultado qualquer esclarecimento quanto a seu estado de saúde enquanto estava vivo. A princípio, uma jovem que dominava a língua japonesa iria com ele no primeiro vôo que tomou para o Japão, mas em função da crise de vômitos, eles tiveram que se separar.

A família Kodama só foi informada sobre o falecimento de Oscar ao meio-dia de ontem, pelo Itamaraty. Wagner conta que, no entanto, um português que assistiu ao episódio ligou no mesmo momento para o Paraná e informou os parentes do rapaz sobre seu estado de saúde, alegando que ele estavam “tão ruim que não poderia atender o telefone”.
O pai de Oscar entrou em contato com a companhia japonesa em Paris, que não soube relatar nada sobre a ocorrência, assim com a empresa brasileira TAM, de acordo com o irmão.

A família agora suspeita das circunstâncias da morte e aguarda o resultado do exame necroscópico feito por órgão similar ao IML (Instituto Médico Legal) em Paris. O laudo pode levar sete dias para ser concluído.

O corpo de Oscar só chegará ao Brasil em um período de 40 dias e os custos terão de ser pagos pela família. (Com informações do site Dourados News)

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