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Dor crônica prejudica vida sexual das mulheres, diz estudo

Agência do Rádio - 10 de setembro de 2011 - 15:07

Atenção homens, aquela frase feminina hoje não, estou com dor, nem sempre é uma desculpa feminina. Foi o que apontou uma pesquisa realizada pelo Hospital das Clínicas de São Paulo. O estudo foi feito com 35 mulheres entre 30 e 50 anos que sofrem de diferentes tipos de dor crônica, como lombares, pélvicas e as causadas por artroses. Os resultados foram comparados com outras 29 mulheres que não sofrem com dores crônicas. De acordo com a ginecologista, responsável pelo estudo, Telma Mariotto Zakka, a vida sexual feminina pode sim ser prejudicada em função das dores crônicas.

\"As pessoas com dor crônica elas têm alteração na vida diária, na parte profissional e as queixas quanto a sexualidade era muito grande , os maridos que não compreendiam, os casamentos desfeitos, os relacionamentos que terminavam. Além disso, essas mulheres elas tomam medicamentos como anticonvulsivante, antidepressivos, que também tem um efeitos diminuindo a libido, a dor entra na diminuição da libido, elas evitam o relacionamento sexual para evitar a dor de base.\"

Segundo a especialista, um tratamento multidisciplinar e a compreensão do parceiro fazem parte da receita ideal para a mulher voltar a ter uma vida sexual saudável e ativa.


\"Nós vamos ter a psicóloga atuando conosco para melhorar essa situação. O marido, namorado conosco para entender a dor e a necessidade, a medicação. A gente vai adequando as medicações, mas a paciente tendo a consciência das limitações que a dor leva ou que a medicação pode determinar. Ela tendo respaldo do marido ela vai conseguir superar melhor essa fase.\"

A especialista afirma que os últimos estudos mostram que as dores crônicas atingem aqueles que têm um hipersensibilidade pela dor. Como não é possível saber quem é o candidato a desenvolver essa tendência, é importante manter hábitos saudáveis. A ginecologista alerta que carregar bolsas pesadas, dormir mal e usar sapatos inadequados são fatores de risco para as dores crônicas.

Reportagem, Vanessa Silvestre


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