O movimento de aversão ao risco entre investidores impulsionou a cotação do dólar nesta segunda-feira (26 de novembro), levando a divisa norte-americana a encerrar o pregão com alta de 1,11%, vendida a R$ 1,825. Este é o maior valor da moeda desde 4 de outubro, como lembra a agência Reuters, e faz o dólar acumular alta de 5% no mês.

Analistas de mercado consideraram que o pregão foi pressionado pela busca de estrangeiros por ativos de menor risco (como ocorreu nos últimos dias) e a incerteza sobre a atuação do governo federal no mercado. A alta ocorreu após uma forte desvalorização na abertura – de 1,16% - invertendo o rumo ainda na manhã.

Os investidores ainda aguardam os passos do Banco Central na composição do fundo soberano do Brasil: na última semana, o ministro Guido Mantega (Fazenda) anunciou a intenção de se adquirir no mercado US$ 10 bilhões para o caixa. O fundo já existe em outros países, para subsidiar operações dos governos no mercado financeiro.