Depois de fechar seis sessões em queda, o dólar encerrou a semana registrando alta de 0,76%, cotado a R$ 2,126. Ontem, o câmbio acumulava queda de 3,48%, levando a moeda ao patamar de R$ 2,11 – o menor nos últimos cinco anos. Também na quinta-feira, a moeda rompeu a barreira dos R$ 2,10 pela primeira vez desde 2001.

De acordo com a Reuters, a cotação foi empurrada para cima após os investidores optarem por interromper a venda de moeda para ajustar as posições – motivada pelo declínio da moeda norte-americana e na movimentação política nacional, onde o ministro Antônio Palocci é alvo de denúncias, a ponto de parlamentares da oposição pedirem a sua renuncia (após o caseiro Francenildo Santos Costa ter afirmado à CPI dos Bingos que Palocci teria freqüentado uma mansão em Brasília, local de possíveis festas com garotas de programa e distribuição de dinheiro ilícito). Mesmo com a movimentação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu a permanência do ministro no governo.

Há oito dias, o Banco Central não realiza leilões de swap cambial reverso, embora tenha mantido as compras normais: hoje, foram fechados 12 propostas, com taxa de corte a R$ 2,116.