Pelo terceiro dia consecutivo, o dólar registrou alta perante o real. Na máxima do dia, a moeda chegou a ser vendido a R$ 2,241 (alta de 1,45%). Porém, o ingresso de recursos no mercado ajudou a reduzir a pressão cambial e conteve a alta: a divisa fechou o dia a R$ 2,214, 0,23% acima do valor de mercado de ontem. Segundo a Reuters, o mercado ainda está se adaptando às mudanças no comando do Ministério da Fazenda, com a saída de Antônio Palocci e a posse de Guido Mantega.

Também deixaram a Fazenda o secretário-executivo, Murilo Portugal, o secretário do Tesouro, Joaquim Levy, e o adjunto desse setor, José Gragnani. O temor dos investidores está em recentes declarações do novo ministro, indicando predileção por taxas de juros mais baixas e um câmbio menos valorizado. Por esse motivo, aguarda-se a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que pode indicar com precisão quais rumos a economia brasileira terá. Além disso, a alta da taxa de juro nos Estados Unidos para 4,75% também está sob atenção do mercado nacional – que podem se interessar por dividendos pagos por juros em um mercado mais estável que o brasileiro.