O último pregão da semana registrou alta de 0,49% no preço do dólar, que chegou ao fim do dia vendido a R$ 2,276. Segundo o Invertia, a entrada de recursos impediu um avanço mais acentuado da moeda norte-americana, que, na mínima do dia, chegou a ser vendido a R$ 2,264 (queda de 0,04%). Na semana, o dólar acumulou uma leve queda, de 0,22%.

Especialistas acreditam que a expectativa quanto à reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) na próxima semana resultará em uma queda maior nos juros – o que auxiliou o dólar a fechar o dia em alta. A expectativa é de que a Selic pode ter um corte de 0,75%, caindo para 17,25%. Juros mais baixos podem reduzir o interesse do investidor em aplicar recursos no País, além de auxiliar na redução da queda do dólar.

Baixas – Nos últimos três anos, o Brasil foi o País da América Latina que registrou a maior desvalorização do dólar, segundo levantamento da consultoria Economatica. Em 2003, a queda foi de 18,3%, baixando mais 8,13% no ano seguinte e, em 2005, a 11,82%.

Em 2003, a cotação da moeda registrou a primeira desvalorização nominal da história do País, quando o valor da divisa norte-americana caiu 18,3%. No ano seguinte, a baixa chegou a 8,13% e, em 2005, a 11,82%. O acumulado dos três anos chega a 33,75%.