O dólar caiu pelo terceiro dia consecutivo, motivado pelo ingresso contínuo de recursos no País. A divisa norte-americana encerrou o pregão em queda de 0,69%, cotada a R$ 2,172. Segundo a Reuters, apesar da nova queda, os operadores do mercado financeiro mantêm a cautela com a proximidade das eleições. O Banco Central voltou a efetuar seu leilão de compra, o que foi insuficiente para conter a valorização do real. O Risco-País cedeu mais oito pontos, chegando aos 232 pontos-básicos sobre os Trasuries norte-americanos, e os títulos da dívida brasileira operavam em alta.

Mesmo com a movimentação positiva, as tesourarias demonstram apreensão com o resultado das urnas no domingo,e têm zerado suas posições em dólar, o que levou a moeda a operar próxima da estabilidade no começo do dia. A seguir, os negócios foram pautados na formação da nova Ptax (taxa média do dólar), que será utilizada como patamar para vencimentos de contratos futuros – como os US$ 1,578 bilhão em contratos de swap cambial reverso, que não foram rolados integralmente pelo BC e que vencem no dia 2 de outubro.