Pelo terceiro dia consecutivo, a cotação do dólar registrou recuo no mercado nacional, diante da recuperação dos mercados globais após o “efeito dominó” causado pela bolsa chinesa de Xangai – que atingiu investimentos em praticamente todo o mundo. No País, a divisa norte-americana fechou o pregão em queda de 0,28%, vendida a R$ 2,107.

De acordo com a agência Reuters, o valor de fechamento desta quinta-feira (8 de março) é o menor desde 26 de fevereiro, quando informações sobre o crescimento econômico dos Estados Unidos, aliados à queda de nove pontos na bolsa chinesa, causaram uma série de ajustes nos mercados.

Analistas apontam que o forte ingresso de recursos no Brasil manteve-se constante, apesar do temor causado por essas informações. A Bolsa de Valores de São Paulo sustentou alta de 1,5% ao longo do dia. A decisão do Conselho de Política Monetária, que na quarta-feira (7) promoveu corte de 0,25% na taxa básica de juro – reduzindo-a para 12,75% ao ano – também é apontado como fator que deve motivar a depreciação do dólar perante o real.

Apesar do corte, a taxa de juro brasileira continua sendo uma das mais altas – e atrativas – do mundo, ao lado de países como Turquia e Israel. Juros altos favorecem a entrada de recursos do mercado, sempre atrás de investimentos com alto retorno.