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Dólar deve fechar o ano cotado em R$ 2,20

Kelly Oliveira, ABr - 01 de dezembro de 2008 - 08:36

Brasília - O dólar deve ficar em R$ 2,20 ao final deste ano, segundo estimativas de analistas de mercado, que na semana anterior previam o câmbio a R$ 2,10. Para 2009, o ajuste foi de R$ 2,10 para R$ 2,15. Os dados foram divulgados hoje (1º) no boletim Focus, publicação baseada em pesquisa semanal do Banco Central feita com analistas de mercado sobre os principais indicadores da economia.

Sobre o crescimento da economia (Produto Interno Bruto, o PIB), eles mantiveram a projeção da semana anterior de 5,24% e para 2009 fizeram um ajuste de 3% para 2,80%.

A estimativa para o superávit comercial (saldo de exportações menos importações) neste ano foi mantida em US$ 23,6 bilhões. Para 2009, a projeção caiu de US$ 13,71 bilhões para US$ 13,66 bilhões.

Os analistas mantêm, há quatro semanas, a expectativa de déficit de US$ 30 bilhões no saldo das transações correntes (todas as operações do Brasil com o exterior) em 2008 e alteraram a estimativa de US$ 30,03 bilhões para US$ 30 bilhões no próximo ano.

A projeção para o investimento estrangeiro direto (dinheiro que entra na parte produtiva da economia, a chamada economia real, gerando emprego e renda) em 2008 foi mantida em US$ 35 bilhões e em 2009, em US$ 25 bilhões.

Quanto à taxa básica de juros, a Selic, é mantida a estimativa para o final de 2008 (13,75%) há quatro semanas, mas, para 2009, o ajuste foi de 13,31% para 13,50%. A última reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a Selic, será nos próximos dias 9 e 10 e, portanto, os analistas não esperam mais elevação dos juros básicos.

Para o crescimento da produção industrial neste ano, eles reduziram a expectativa de 5,78% para 5,76%. Em 2009, a projeção é de uma expansão de 3,10%, contra os 3% da estimativa anterior.

Para este ano, os analistas projetam a dívida líquida do setor público em 38,45% do PIB, ante a expectativa anterior de 39%. Para 2009, a estimativa é mantida em 38%, há duas semanas. Quanto menor a relação entre dívida e PIB, maior é a confiança do investidor na capacidade do Brasil de honrar seus compromissos.




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