O dólar rompeu a “barreira” dos R$ 2 pela primeira vez em seis anos nesta terça-feira (15 de maio), chegando ao fechamento do pregão em queda de 1,34%, negociado a R$ 1,982. Na mínima do dia, a divisa norte-americana chegou a ser negociada a R$ 1,979, segundo informações da Reuters. Mesmo com a queda, o Banco Central não interviu de maneira efetiva no mercado para frear a desvalorização do dólar.

No mês passado, a autoridade monetária retomou os leilões de swap cambial reverso – equivalentes a compras futuras – para impedir a depreciação da divisa norte-americana. A operação não foi repetida nas últimas sessões, ao mesmo tempo em que as compras no mercado à vista também foram reduzidas. Hoje, foram dez propostas aceitas, contra duas na segunda-feira (14).

A queda abaixo de R$ 2 já era tida como certa por operadores de mercado, diante do forte fluxo de recursos internacionais que entraram no País nas últimas semanas. O “empurrão” dado nesta terça-feira veio dos Estados Unidos, onde o relatório de preços ao consumidor ficou dentro do esperado, amenizando preocupações sobre a inflação e possíveis mudanças no juro cobrado nos EUA.