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Dólar desaba 1,04%

Humberto Marques/Campo Grande News - 01 de fevereiro de 2007 - 16:29

A cotação do dólar “desabou” nesta quinta-feira (1º de fevereiro), encerrando o dia de negócios vendida a R$ 2,102, queda de 1,04% em relação ao fechamento de ontem. Na mínima do dia, a moeda chegou a R$ 2,101. Segundo a Reuters, os ingressos contínuos de recursos e o cenário favorável aos ativos de mercados emergentes foram os responsáveis pela desvalorização, que deixou a moeda no valor mais baixo desde maio de 2006.

A manutenção do juro dos Estados Unidos em 5,25% e a manifestação de menor risco inflacionário naquele país trouxe otimismo ao mercado financeiro nacional. A aposta é de que, em um futuro próximo, o Federal Reserve poderá efetuar um corte na taxa. Juros menores nos EUA acabam atraindo investidores para os mercados emergentes, onde a rentabilidade proporcionada por essas taxas é maior.

Essa perspectiva derrubou o Risco-Brasil, medido pelo banco JP Morgan, para os 185 pontos-básicos sobre os Treasuries norte-americanos (títulos dos EUA com vencimento em até dez anos). O índice é próximo da menor marca histórica.

O Banco Central voltou a atuar no mercado, realizando leilão de compra com taxa de corte a R$ 2,1075. As operações influenciaram as reservas internacionais do País, que superam os US$ 91 bilhões. O fluxo comercial também é positivo: a balança comercial brasileira encerrou o mês de janeiro com superávit de US$ 2,494 bilhões.

Analistas de mercado lembraram que a queda do dólar teve início nos contratos futuros, que acabaram “contaminando o mercado à vista”. Os contratos de dólar para março na Bolsa de Mercadorias & Futuros, que foram os mais negociados do pregão, encerraram o dia a R$ 2,108. Em geral, os contratos estavam cotados a R$ 2,12. Essa situação levou investidores a apostarem que o BC investirá em leilões de swap cambial reverso – que têm efeito de uma compra futura de dólares.

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