O dólar encerrou o pregão desta segunda-feira (18 de junho) vendido a R$ 1,905, abrindo a semana com queda de 0,37% em relação ao fechamento da última sexta-feira. Segundo a Reuters, a divisa norte-americana ensaiou cair abaixo de R$ 1,90 (o que não ocorre desde novembro de 2000) durante os negócios, diante do fluxo cambial positivo, porém, a falta de tendências no cenário externo impediu uma maior desvalorização.

Dados da Bolsa de Mercadorias e Futuros do Brasil apontam que, desde a última quarta-feira, os investidores estrangeiros aumentaram em US$ 1,5 bilhão as suas posições “vendidas” em dólar – isto é, as instituições financeiras fazem negociações em dólar agora, com pagamentos ou entregas previstas para o futuro, diante da expectativa de que a moeda continuará em trajetória de queda.

O Banco Central do Brasil realizou apenas um leilão de compra de dólares no mercado à vista, próximo ao fechamento da sessão. A autoridade monetária aceitou entre cinco e nove propostas, com taxa de corte a R$ 1,905. Analistas de mercado acreditam que a chance de se quebrar um novo piso poderá fazer o BC aumentar novamente a intensidade de suas ações no mercado.