A atuação do Banco Central no mercado financeiro nesta segunda-feira evitou uma queda mais acentuada do dólar, que encerrou o dia cotado a R$ 2,181 – queda de 0,09%. Em um dia tranqüilo no cenário externo, a divisa norte-americana chegou a registrar uma baixa mais acentuada durante a manhã; porém, a ação do BC permitiu uma melhora na cotação: a autoridade monetária realizou leilão de compra, no qual aceitou dez propostas com taxa de corte a R$ 2,173. Informações extra-oficiais apontam que o Banco Central adquiriu perto de US$ 300 milhões nesta manhã.

Na mínima do dia, o dólar chegou a recuar 0,6%, sendo vendido a R$ 2,17, segundo a Reuters. Com o retorno do BC ao mercado, acredita-se que é desejo do governo manter o dólar acima de R$ 2,15. No cenário externo, o Risco-Brasil cedeu três pontos, fechando a 242 pontos-básicos sobre os Treasuries norte-americanos. Ao mesmo tempo, os títulos da dívida externa brasileira ganharam força.

No cenário interno – favorecido pelo fraco desempenho das bolas norte-americanas – os dados positivos sobre a economia agradaram os investidores. A balança comercial registrou superávit de US$ 1,69 bilhão na primeira semana de julho. O valor elevou o superávit acumulado do ano, que chegou a US$ 21,2 bilhões.