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Geral

Dois policiais confessam furto de R$ 2,1 milhões

Vitor Abdala/ABr - 22 de outubro de 2005 - 08:00

A Polícia Federal informou ontem (21) que considera praticamente solucionado o caso de furto de R$ 2,1 milhões da superintendência fluminense da instituição. Os policiais Marcos Rocha e Fabio Kair e um terceiro suspeito, Ubirajara Maia, confessaram a participação no crime, segundo a Polícia Federal (PF).

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Alessandro Moretti, há ainda indícios da participação de uma quarta pessoa, cujo nome não foi divulgado. Moretti explicou que, apesar de boa parte do crime ter sido esclarecido, ainda há alguns pontos que precisam ser investigados, por causa de divergência nos depoimentos. Uma delas se refere ao planejamento do roubo, já que Kair acusa Rocha e vice-versa. Outra se refere à quantia de dinheiro recebida por Maia, que seria de aproximadamente R$ 700 mil, segundo Kair, e de menos de R$ 200 mil segundo Rocha.

Um terceiro ponto de divergência se refere justamente ao destino dos 400 mil euros (aproximadamente R$ 1,1 milhão) que ainda não foram recuperados. Até agora, 300 mil euros (cerca de R$ 800 mil) e US$ 33 mil (cerca de R$ 75 mil) foram achados com Rocha e Maia.

"O Fabio disse que o dinheiro todo ficou com o Rocha, porque ele não teria onde guardar e o Rocha disse que passou a maior parte do dinheiro para o Fabio, cerca de 400 mil euros, porque o Fabio diria que havia outras pessoas participando do crime", disse Moretti.

A Polícia Federal já entregou o inquérito ao Ministério Público Federal, que analisará o conteúdo das investigações e decidirá se será oferecida a denúncia contra os três indiciados. Moretti também avaliará se será necessário pedir o seqüestro dos bens dos suspeitos, já que parte do dinheiro não foi recuperada.

Os três foram indiciados pelo crime de peculato (roubo de dinheiro público), cuja pena varia de dois a 12 anos de reclusão, além de multa.

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