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Doenças crônicas atingem quase um terço da população

Cristiane Ribeiro/ABr - 25 de maio de 2005 - 09:33

Quase 53 milhões de brasileiros (30% da população) são portadores de diabetes, hipertensão, reumatismo, tendinite, dor muscular, dor na coluna ou problemas respiratórios. As mulheres são as maiores vitimas (33,9%) das chamadas doenças crônicas (os homens são 25,7%), como mostra a pesquisa sobre acesso a serviços de saúde 2003, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde e divulgada hoje (25).

Segundo o estudo, o número de pessoas com doenças crônicas é maior nas classes com rendimento familiar mais alto e também a partir dos 40 anos de idade. Entre os maiores de 65 anos de idade, 77,6% informaram sofrer desses males. A pesquisa revelou que 25,7 milhões de pessoas (14,6% da população) buscaram atendimento de saúde em 2003, com a procura maior novamente entre os mais velhos e os menores de 5 anos de idade.

"A maioria da procura por serviços de saúde foi motivada por doença (51,9%). Em segundo lugar apareceram vacinação e outros atendimentos de prevenção, com 28,6%. O que chama a atenção, no entanto, é o diferencial entre homens e mulheres, em relação à procura de atendimento médico por acidentes: 8,1% para os homens e 3,5% para as mulheres", destaca nota do IBGE.

Os postos e centros de saúde foram responsáveis por 9,8 milhões de atendimentos (39,1%). Depois vieram os ambulatórios de clínicas, empresas, sindicatos e hospitais, além do pronto-socorro, com 7,6 milhões de atendimentos (30,3%) e os consultórios particulares, com 6,9 milhões de atendimentos (27,3%). As farmácias realizaram 378 mil atendimentos (1,5%).

Cinco milhões de pessoas disseram que sentiram necessidade de atendimento médico, mas que não procuraram o serviço por vários motivos. O principal deles, alegado por 1,19 milhão de pessoas, foi a falta de dinheiro (23,8%). Em segundo foi porque consideravam o atendimento muito demorado (18,1%), e depois porque o serviço era distante ou de difícil acesso (12,7%) ou porque o horário do serviço era incompatível com o seu (12,7%).

O estudo revela que 12,3 milhões de brasileiros (cerca de 7% da população) haviam se submetido a uma ou mais internações hospitalares no ano anterior à pesquisa e, entre estes, 20,7% tiveram reinternações no mesmo período. Entre as pessoas com 65 anos ou mais de idade, a taxa de internação era duas vezes maior.

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