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Doença pode inviabilizar presença de equídeos no desfile da cidade

Redação - 13 de maio de 2015 - 11:34

Doença pode inviabilizar presença de equídeos no desfile da cidade

Mormo, uma doença infecto-contagiosa dos equídeos que pode transmitir para ao homem, deve atrapalhar o desfile de aniversário da cidade. Segundo informações colhidas pelo Cassilândia Notícias antes era solicitado apenas o exame de anemia que custa em torno de R$ 45. Agora, para aglomerações e competições passou a ser  exigido o de mormo. O custo por animal atinge R$ 170. Também precisa o de Influenza . Caso não tenha a carteira de vacinação deve ser apresentado o atestado por profissional habilitado. Custa em torno de R$ 50. Assim, o valor total chegaria a R$ 220.

Uma reunião deve ser feita entre representantes do Iagro e dos organizadores do desfile, bem como do Sindicato Rural, para tratar do novo problema.

Alguns desfiles e competições foram inviabilizadas no Estado porque "todo mundo foi pego de surpresa" , segundo um informante. Mato Grosso do Sul não tinha o problema até surgir a primeira suspeita em Bela Vista.

Agora, para transportar o equídeo de uma propriedade para outra é necessário apenas o atestado de anemia.

O que é o Mormo

O Mormo ou lamparão, é uma doença infecto-contagiosa dos equídeos, causada pelo Burkholderia mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais. Manifesta-se por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia, etc. Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente: pús; secreção nasal; urina ou fezes.

SINTOMAS: Os sintomas mais comuns são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre de 42ºC, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e dispnéia.

CONTAMINAÇÃO: Acontece pelo contato com material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes). O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (por lesão). O germe cai na circulação sanguínea e depois alcança os órgãos, principalmente pulmões e fígado.

TRATAMENTO: O mormo apresenta forma crônica ou aguda, esta mais freqüente nos asininos. Os animais suspeitos devem ser isolados e submetidos à prova complementar de maleina, sendo realizada e interpretada por um veterinário do serviço oficial. A mortalidade dessa doença é muito alta.

Atenção: Devem ser realizadas as seguintes medidas:

Notificação imediata à Defesa Sanitária
Isolamento da área da infecção e isolamento dos animais suspeitos
Sacrifício dos que reagiram positivamente à mesma prova de maleína
Cremação dos cadáveres no próprio local e desinfecção de todo o material que esteve em contato com eles
Desinfecção rigorosa dos alojamentos
Suspensão das medidas profiláticas somente 120 dias após o último caso constatado.
Bloqueio e suspensão do trânsito animal da propriedade

(Sobre o mormo site da Defesa Agropecuária de Alagoas)

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