A distância entre os pontos de emissão do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga está obrigando cerca de 10% dos 50 mil caminhoneiros de Mato Grosso do Sul a buscarem postos do Paraná e do interior paulista, segundo informação do relações-públicas do Sindcargas (Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas), Roberto Sinai.
Os três pontos que fazem a emissão do registro estão em Campo Grande (dois deles) e em Dourados, o que obrigaria quem mora na região do Bolsão a viajar até 700 quilômetros (ida e volta) para regularizar a situação. Dessa forma, quem está na região de Mundo Novo tem mais facilidade de ir para o Paraná e os da região de Bataguassu perdem menos tempo indo para Presidente Prudente (SP).
O prazo de emissão de registros começou em 5 de julho e vai até 31 de dezembro, a partir de quando os profissionais que estiverem em situação irregular terão de pagar multa de R$ 500,00. A adesão, segundo Sinai, por enquanto ainda é baixa.