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Diretora de funerária disse que houve equívoco em uma informação

João Girotto - 27 de maio de 2015 - 16:47

As funerárias não aceitaram construir uma sala de velório próxima ao cemitério municipal quando foi proposto pelo ex-prefeito José Donizete, disse Poliana Raquel Rodrigues Martins proprietária da funerária Nossa Senhora Aparecida na tarde de hoje.  Na concessão, segundo ela, em vigência na época não constava a obrigatoriedade de construir, mas proposto depois pelo ex-prefeito. Ficava em torno de R$ 170 mil e era inviável, mesmo porque teria que construir e fazer a doação para a prefeitura. Melhor construir em propriedade da empresa, como foi feito, justificou.

Confirmou que as funerárias estão sem concessão já há algum tempo.  Foi estipulado um prazo de dois meses pelo Ministério Público e o prazo está vencendo.

Também foi alertada pelo Ministério Público que existem duas concessões: para funcionar como funerária, que não sabia, e do trabalho de sepultamento. Já requereu e está aguardando o andamento do processo.

Comentou a necessidade de diferenciar: terreno, cova e carneira. O terreno é adquirido da Prefeitura e qualquer um pode faze-lo pelo valor de R$ 54 para um único corpo ou o duplo no valor de R$ 82, dependendo da unidade monetária de referência.

Com o terreno, explicou, é feita a cova. Depois então é que se faz a carneira. O custo gira em torno de R$ 600 a R$ 700, com tudo pronto, concluiu.

O Departamento de Jornalismo da Rádio Patriarca vai aguardar a cópia do contrato de concessão feita na época do ex-prefeito José Donizete com as funerárias prometido pela entrevistada .

VEJA A PARTE DA MATÉRIA CONTESTADA PELA PROPRIETÁRIA DA FUNERÁRIA

O cemitério de Cassilândia não existe. Pode?

O Departamento de Jornalismo da Rádio Patriarca quis saber sobre a concessão da Prefeitura Municipal às funerárias. Não existe nenhum documento. Descobriu muito mais. Juridicamente não existe o cemitério da cidade. Em resumo, seria apenas uma gleba de terras da prefeitura onde estão sendo enterrados os entes queridos. O mesmo ocorre no distrito do Indaiá do Sul.

Tem mais. Não existem registros no caso dos corpos sepultados antes de 1.979.

O último documento de concessão foi feito na administração de José Donizete. Segundo, quem tem conhecimento do fato, as funerárias ficaram obrigadas de construir uma casa de velório no local. Não foi feito e um dos prefeitos temporários que assumiu no afastamento de Donizete cancelou a concessão.

O primeiro passo será regularizar o cemitério, disse a fonte. Isto já está sendo feito e deve se encaminhado para a Câmara Municipal. Depois, na concessão, até valores para o sepultamento poderá constar no documento, bem como o atendimento aos carentes.

O repórter Hermezes Cortes também foi informado que uma reunião já foi realizada entre o Ministério Público, Prefeitura e funerárias. No encontro foi dado prazo para regularização. Seria de sessenta dias e já está vencendo.

Para quem não sabe, a última informação: uma terreno é vendido pela prefeitura por cerca de R$ 54 e o duplo R$ 82. Depende o valor da Uferm.

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